Se o Brasil é o país do entretenimento, como tantos talentos continuam esperando uma oportunidade, sem saber o que fazer para vencer nesse mercado? Bia Granja, Helder Castro, Renato Cagno e Leo Ganem se juntaram na arena Y e logo concordaram em um ponto: é preciso direcionar a sua produção, saber para quem você está oferecendo seu talento e como chegar nesse público. Bia destacou que o maior problema desse ramo é a dificuldade de “ser encontrado”. “A internet é o lugar mais difícil para ‘monetizar’ isso, transformar em negócio”, afirmou.
Helder explicou como a web se tornou uma ferramenta fundamental para quem trabalha com entretenimento: “A internet é um filtro para a gente, é onde a gente consegue interagir com o público”. Organizador do SWU, ele disse que o Brasil está vivendo um ótimo momento para os grandes festivais de música e ainda há muito a explorar. Renato concordou, e lembrou que “não é apenas o evento, é o clima que se cria ao redor do evento”.
Com tantos shows sendo promovidos e publicados pelo YouTube, o Google começa a entrar nesse mercado como um grande concorrente, mas Helder garante que “a competição é saudável” e há lugar para todo mundo. Até porque, sempre será possível ter um diferencial. Como disse Helder: “pra fazer certo, não é todo mundo que faz”.
Quando o assunto é patrocínio, Helder explica que, no Brasil, ele ainda é necessário, já que não é possível custear eventos muito grandes ou artistas muito famosos apenas com a renda da bilheteria. É por isso que estão surgindo formas criativas de financiar o entretenimento, como o Crowdsourcing, no qual os fãs se organizam em sites para pagar e trazer seus ídolos para o País.