O Evernote a empresa Moleskine, tradicional fabricantes de cadernos bacanas por preços acima da média, vão colocar todas as anotações feitas no papel também na web. Hoje foi anunciado um novo caderno da linha Smart Notebook que, pautado ou quadriculado, auxilia no envio posterior das anotações para a nuvem do Evernote. Enfim, parece que o Evernote desistiu da briga ferrenha pelo fim do papel em nossas vidas. Agora ambos são bons amigos.
Usar Smart Notebook depende somente de um requisito: a presença de uma caneta ou um lápis. Canetas coloridas e outras traquitanas de escritório são bem-vindas. Até aí não há mistério: você escreve, desenha e anota nas páginas do Moleskine – elas passam por tratamento químico especial para não amarelarem com o tempo.
Em seguida, com as anotações feitas, entra a tecnologia do Evernote. Um novo aplicativo para iPhone e iPad exibido também nesta sexta-feira facilita a adição de páginas de caderno como anotações. A câmera inteligente deixa o aplicativo pré-ajustado para capturar fotos de folhas escritas ou desenhadas. O Evernote coloca uma página ao lado da outra, em uma só anotação, para facilitar a vida dos usuários.
Gostei da ideia porque agiliza a vida de quem escreve muito, mas não abre mão de colocar as anotações na nuvem e ter acesso a elas imediatamente, seja pelos aplicativos ou mesmo pelo web app do Evernote.
Cada caderno Moleskine na edição limitada do Evernote custa US$ 24,95 (aproximadamente R$ 50). No bolso de trás acompanham adesivos coloridos que são reconhecidos pelo aplicativo de iOS. Os adesivos permitem adicionar automaticamente uma anotação a um bloco de notas criado no Evernote. O consumidor pode ajudar essas configurações depois se quiser.
Cada caderno dá direito a três meses de Evernote Premium, o serviço pago com limites maiores para tráfego de dados e anexos.
Eu continuo esperando por um caderno com o poder mágico de anotar o que a pessoa diz e incluir algumas observações sem que o intrépido repórter mexa um músculo sequer. Se Rita Skeeter (de Harry Potter) tem, por que nós, meros trouxas, não podemos ter?