Se um dia eu precisar de um transplante de coração, ver um coração vivo na minha frente com meus próprios olhos provavelmente me mataria de susto. Mas este sistema único da TransMedic para armazenar órgãos poderia manter o coração saudável para transplante até alguém precisar dele.
Hoje, só é possível guardar seu coração (ou rins roubados) no gelo por até seis horas depois de retirados do corpo; depois, eles ficam irremediavelmente prejudicados. Queimadura do frio é ruim, afinal.
O método da TransMedic, no entanto, coloca o coração do doador em um ambiente fisiológico eletromecânico, que o mantém vivo por mais tempo. A máquina bombeia sangue de doador ao coração, com oxigênio e nutrientes, a uma temperatura bem quentinha para simular o corpo humano. Desta forma, os médicos podem manter o coração até encontrarem quem precisa deles – e testá-lo para ver se ele é compatível com quem vai receber o transplante.
A máquina está sendo testada pela Universidade de Califórnia – Los Angeles num estudo com 128 pacientes nos EUA, para comparar o método tradicional (coração no gelo) com o novo método (coração na máquina). O teste deve terminar no final de 2012. [LATimes e UCLA via DVICE]