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Fã de Netflix ou Popcorn Time? Com um Raspberry Pi você faz streaming grátis de séries e filmes em HD para sua TV, inclusive lançamentos!


Transforme seu Raspberry Pi em uma caixinha de streaming similar ao Netflix, mas com os últimos lançamentos sempre disponíveis! Se você gosta do Popcorn Time, é parecido, mas o RPi vai ficar plugado constantemente na sua TV, não exige uso de computador ou cabos e pode ser controlado com o controle remoto da TV 🙂

Tela do add-on Stream, de brysonreece

Stream no Raspberry Pi exibindo um dos filmes disponíveis para streaming imediato, sem necessidade de aguardar o download completo do arquivo.

Recentemente eu fiz um tutorial para configuração do Raspberry Pi como um Media Center que faz download automático dos lançamentos usando SickRage, CouchPotato e Transmission, e organiza tudo no HD do media center. O problema é que estes softwares ainda estão em fase beta e, constantemente, param de funcionar sem qualquer explicação.

Para quem prefere um setup mais plug & play, é possível transformar seu Raspberry Pi em uma caixinha de streaming, bastante parecida com a experiência de uso do Netflix ou Popcorn Time, mas com várias vantagens significativas. Para isso vamos instalar o add-on Stream no nosso RPi. Não é necessário saber programação nem lidar com linhas de comandou ou terminais, é realmente muito simples.

Se você já seguiu meu outro tutorial de instalação do OpenELEC com SickRage+CouchPotato+Transmission, não precisa refazer tudo, o OpenELEC do jeito que está vai funcionar perfeitamente, basta desabilitar os plugins desnecessários 🙂 No menu inicial, abra Configurações > Add-ons, desabilite SickPotatoHead e Transmission. Desabilitando estes plugins você vai fazer o RPi ficar bem mais rápido e vai conseguir seguir este tutorial normalmente a partir do passo de instalação do add-on Stream.

Veja o que o setup do Raspberry Pi com XBMC e Stream faz:

  • Não precisa aguardar horas até baixar o filme todo, o arquivo é exibido por streaming igual estamos acostumados no YouTube, Netflix e Popcorn Time: você clica, aguarda alguns segundos e começa a ver o vídeo;
  • não precisa de armazenamento externo, como HD USB por exemplo;
  • não precisa de gerenciamento manual de downloads, episódios, legendas, bitrates, resoluções, seeders, leechers e todas essas dores que o uso de torrents exigia até algum tempo atrás;
  • apresenta uma enorme coleção com milhares (milhões?) de filmes e séries de TV em interfaces lindas, mostrando pôster e imagens ilustrativas, além de informações complementares como ficha técnica e sinopse em português;
  • apresenta os filmes e séries de TV organizados por nome, ano de lançamento, diretor, atores, etc;
  • é controlado pelo controle remoto da minha TV, sem necessidade de ligar mouse/teclado ou sequer abrir o app de controle remoto no smartphone a cada vez que vou assistir um filme;
  • controla episódios vistos/não vistos em séries de TV;
  • exibe filmes assim que disponíveis em HD ou Full HD (nada de filmagem de tela de cinema);
  • exibe episódios de séries de TV em alta qualidade (720p ou 1080p) assim que transmitidos na TV americana;
  • exibe os vídeos com legendas em Português do Brasil;
  • se ficar ligado o tempo inteiro usando o máximo possível de energia, o RPi vai consumir apenas R$: 10,54 POR ANO!*

Comparando vantagens e desvantagens em relação a outros setups

Vantagens do RPi + Stream em relação ao setup com SickRage+CouchPotato+Transmission:

  • Muito mais estável, com menos softwares suscetíveis a erros e atualizações indesejadas.
  • Mais leve, o RPi precisa rodar menos softwares ao mesmo tempo e não há movimentação de arquivos daqui pra lá.
  • Não é necessário ter um HD externo plugado no RPi, nem hub USB energizado.
  • Não é necessário usar seu computador toda vez que quiser ver um filme que ainda não consta em sua coleção.

Desvantagens do RPi + Stream em relação ao setup com SickRage+CouchPotato+Transmission:

  • Não organiza os arquivos automaticamente no HD USB, aliás, nem precisa de HD, é uma caixa de streaming, ele baixa enquanto você assiste, quando você terminar de assistir o Stream vai apagar o arquivo. Há uma configuração para impedir o Stream de apagar o arquivo baixado, mas não há auto-organização. Acho que você pode fazer um combo e colocar o SickRage+CouchPotato para organizar os arquivos baixados pelo Stream, mas eu nunca testei tal setup.
  • Se sua conexão com internet for muito lenta ou congestionada, não vai ser possível assistir filmes em HD fazendo streaming.

Vantagens do RPi + Stream em relação ao Netflix:

  • Lançamentos disponíveis imediatamente após a transmissão na TV dos EUA (para séries) ou lançamento em Blu-ray (para filmes).
  • É gratuito.

Desvantagens do RPi + Stream em relação ao Netflix:

  • Pode ser encarado como pirataria, use sob seu próprio risco.

Vantagens do RPi + Stream em relação ao Popcorn Time:

  • Sempre ligado à TV, sem necessidade de usar computador ou ficar plugando/desplugando cabos.
  • Pode ser controlado pelo controle remoto da TV e/ou pelo smartphone, muito mais confortável e prático que ficar mexendo no computador.

Desvantagens do RPi + Stream em relação ao Popcorn Time:

  • Nenhuma desvantagem que eu tenha percebido.

O Raspberry Pi

Raspberry Pi na mão de um homem

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Raspberry Pi é um computador do tamanho de um cartão de crédito desenvolvido no Reino Unido pela Fundação Raspberry Pi. Custa menos de US$60 e pode ser comprado pela internet, mas não sei se vai chegar no Brasil com impostos ou taxas.

Todo o hardware é integrado em uma única placa. O computador é baseado em um system on a chip (SoC) Broadcom BCM2835,7 que inclui um processador ARM1176JZF-S de 700 MHz, GPU VideoCore IV,8 e 512 MB de memória RAM em sua última revisão. O projeto não inclui armazenamento para seus arquivos – como HD ou SSD – mas possui uma entrada de cartão SD. É no cartão SD que vamos instalar o sistema operacional de nosso media center residencial.

O XBMC

XBMC Media Center é uma das centrais de mídia mais famosas. O software reproduz os seus arquivos de vídeo, áudio e imagens em um excelente ambiente gráfico, mostrando pôsteres, sinopses, organização por diretor, gênero, controle de episódios assistidos (no caso de séries de TV) e muito mais. O software também vai além dos recursos considerados normais pois dispõe de suporte para previsões do tempo e o uso de aplicativos como YouTube e Flickr, dentre outros.

Comparação RPi+XBMC versus Chromecast versus Apple TV

O RPi+XBMC é o setup perfeito para quem costuma baixar vídeos por torrent e tem uma coleção de mídia sendo construída há anos. O XBMC executa praticamente qualquer formato de vídeo, como MP4, MKV, AVI e outros, e suporta legendas em formato .srt. Antes de falarmos em download ilegal, lembremos que existe muito conteúdo que você pode baixar legalmente via Torrent.

Agora, se você quiser correr os riscos legais de baixar conteúdo protegido por direitos autorais, via Torrent você sempre terá acesso aos filmes mais recentes e em alta qualidade assim que são lançados em DVD/Bluray nos EUA, e aos episódios de séries poucos minutos após sua veiculação na emissora de TV americana. É conteúdo em alta qualidade em primeira mão sempre. Mas lembre-se, eu não me responsabilizo pelas eventuais consequências legais que você pode sofrer por baixar conteúdo com copyright alheio, recomendo que veja apenas conteúdo baixado legalmente 😉

Com as configurações que faremos no sistema você nem vai precisar se proteger de vírus ou se preocupar em ficar testando sincronização da legenda com o vídeo, o setup RPi + Stream vai cuidar de tudo para você 🙂

Uma das maiores desvantagens em relação a outros media centers, como Chromecast e Apple TV, é que o conjunto RPi+XBMC não roda Netflix. E se você baixar conteúdo pirata, o problema é seu. Além disso, os demais media centers funcionam assim que saem da caixa, já o RPi+XBMC precisa praticamente ser construído passo a passo por você, é um processo educativo e muito divertido inclusive.

Hardware necessário

  • Raspberry Pi modelo B (512MB ou 256MB), de preferência com um case para protegê-lo da poeira e demais imprevistos;
  • SD Card 8 GB ou maior (recomendo 16 GB no mínimo);
  • adaptador de energia para seu Raspbery Pi (recomenda-se 1 ampere ou mais);
  • não é necessário ter HD externo ou hub USB
  • computador com leitor de cartão SD ou adaptador USB para ler o cartão SD;
  • cabo de rede ou adaptador wifi para o RPi;
  • cabo HDMI para ligar o RPi na TV;
  • controle Remoto da sua TV (se ela tiver tecnologia CEC), ou smartphone (com o app XBMC Remote [iOS/Android]), ou teclado/mouse USB plugados no seu RPi. Se sua TV for smart ela provavelmente tem CEC e vai conseguir controlar o RPi pelo HDMI, então você nem precisa conectar teclado/mouse nele 🙂

Sobre os periféricos e energia

SanDisk 16GB SDHC Extreme Class 10 UHS-1 Memory Card

Algo importante no RPi que normalmente ignoramos nos outros dispositivos: a qualidade dos cabos USB, adaptador de energia e do cartão SD impactam diretamente na performance do sistema. Escolha os melhores componentes disponíveis. Um adaptador de energia confiável e um cartão SD de Classe 10 vão fazer muita diferença na sua experiência.

Cartão SD usado no meu setup: SanDisk 16GB SDHC Extreme Class 10 UHS-1 Memory Card.

Instalando Sistema Operacional OpenELEC

Usando seu computador, clique aqui e baixe a img do OpenELEC que começa com [Diskimage]. Diskimage singifica que você não vai precisar instalar o sistema, ele já está instalado e você só copia ele para o SD Card. Assim que terminar o download, descompacte o arquivo, em um de meus testes eu fiquei vários minutos brigando com um sistema de não iniciava de jeito nenhum, até perceber que havia copiado o sistema compactado para o cartão, jamais iria funcionar. Descompacte o arquivo.

Usando o OS X para gravar o OpenELEC no SD card

Insira o cartão SD no computador.

Abra o Terminal e digite
diskutil list

Anote qual o número do seu SD card, vai aparecer como:
/dev/disk#
[onde # é um número]

Muito cuidado, anotar o número errado pode fazer você apagar o sistema operacional do seu computador por engano nos passos abaixo 🙂

Digite no terminal
diskutil unmountDisk /dev/disk#
[substituindo # pelo numero do seu sd card que vimos acima]

Agora navegue no terminal até a pasta onde está a imagem do OpenELEC que você baixou e descompactou. Você vai precisar usar o comando “cd” igual fazíamos no DOS. Se nunca fez isso, boa sorte, pede ajuda aí nos comentários que a galera te ajuda 🙂

Digite:

sudo dd bs=1m if=imagem_do_openelec.img of=/dev/disk#
[substituindo o nome do arquivo .img do OpenELEC e o # pelo número do seu SD Card que vimos acima]

Isso vai transferir o img para o SD Card, criando as partições etc. Aguarde pois pode demorar uns 5 minutos.

Se tiver dúvida, veja esta página no site do Raspberry Pi.

Quando acabar a transferência, ejete seu SD, insira no RPi e ligue-o.

Usando o Windows para gravar o OpenELEC no SD card

No campo de busca do menu Iniciar digite diskmgmt.msc, ache seu SD Card na lista. Clique com botão direito no seu SD Card, apague todas as partições que ele tiver e formate em qualquer sistema de arquivos. O sistema de arquivos da formatação não importa pois o passo abaixo vai sobrescrever essa sua escolha.

Clique aqui e baixe o Win32 Disk Imager.

No campo Image File selecione o arquivo do OpenELEC que você baixou.

No campo “Device” selecione seu cartão SD.

Clique no Write (não clique no Read!) e o sistema será transferido do arquivo para o SD Card, tenha paciência, são alguns GB de transferência. Quando estiver concluído você pode ejetar seu SD Card, plugar de volta no RPi e ligá-lo novamente.

Se tiver dúvidas, veja este artigo do Lifehacker.

Usando o Linux para gravar o OpenELEC no SD card

No Linux, siga as instruções nos links desta página no site do Raspberry Pi.

Ligando seu RPi pela primeira vez

Com o RPi desplugado da tomada, insira o cartão SD e ligue-o, aguarde iniciar o XBMC, passe pelo Wizard de bem-vindo seguindo as instruções na tela. Na primeira tela, selecione Portuguese (Brazil) como idioma do sistema. Siga para as próximas telas sem alterar nada, quando chegar na tela “Partilhas de Acesso Remoto”, tenha certeza que o Samba está habilitado, se não estiver, habilite-o. Samba é o protocolo de rede que vai permitir transferir arquivos entre seu computador e o RPi.

Não vai ser necessário acessar o RPi via SSH, como eu disse, este setup é realmente muito simples. Mas se no futuro você precisar de acesso via SSH, o nome de usuário padrão é root e a senha é openelec.

Volte para a tela inicial (apertando o exit ou ESC algumas vezes). Aperte para baixo até acessar o ícone de “power”, reinicie o RPi.

Instalando o Stream

O Stream é um add-on (plugin) para XBMC que faz streaming de torrents confiáveis e em alta qualidade, isso quer dizer que você não precisa lidar com arquivos, legendas, qualidade, otimização de espaço em disco etc. O Stream foi baseado no add-on XBMCTorrent, mas tem algumas vantagens, principalmente na parte de interface e frequência de atualizações, o XBMCTorrent foi descontinuado.

Clique aqui e baixe o Stream para o seu computador. Se você tiver dúvidas quanto às capacidades e diferenciais deste add-on, veja o FAQ do projeto no GitHub.

Ligue seu RPi, no menu principal, vá em Informações do Sistema que fica abaixo do item Sistema, desça até a opção Network ou Rede e veja o Endereço IP do seu RPi.

Primeiro vamos colocar o arquivo zip do Stream no seu Raspberry Pi: Usando seu computador, navegue até o RPi, acessando o caminho da rede. No Windows basta digitar o endereço IP do RPi no Windows Explorer, ou ir em Meus locais de rede ou algo assim (desculpe, não sei ao certo). No OS X basta abrir o Finder, no menu superior, Go > Network. Uma vez que você puder ver os dispositivos da sua rede (no Windows ou OS X), abra o OpenELEC > Downloads. Coloque nesta pasta o arquivo do Stream que você baixou anteriormente.

No RPi, vá em Sistema > Definições > Add-ons > Instalar a partir de ficheiro zip > Pasta inicial > downloads > [nome do .zip do Stream]. Aguarde um pouco, o RPi vai mostrar no canto inferior direito da tela um aviso que o add-on foi instalado com sucesso.

Configurando o XBMC

Se sua TV tiver tecnologia CEC (basicamente toda Smart TV tem), você poderá controlar o RPi pelo controle remoto da TV mesmo, é muito prático. Do contrário você pode usar o XBMC Remote disponível na app store do seu smartphone, também é bastante prático.

Ao iniciar o XBMC pela primeira vez após a restauração ele vai pedir o idioma, coloque português (vai ficar com o português de Portugal, mas vamos mudar isso no próximo passo).

No menu principal, vá em Sistema > Aparência > Internacional. No campo Idioma selecione Português (Brazil). Veja também se o Fuso Horário está correto.

Em Skin, desabilite Exibir Notícias RSS. Em Listas de Arquivos, desabilite Exibir Pasta Superior.

Em Sistema > Aparência > Skin, você pode instalar seus skins preferidos, eu gosto e uso o skin Amber. Ative o skin Amber para continuar seguindo os passos deste tutorial. Aguarde alguns minutos para a o download e instalação do skin.

Em Sistema > Vídeos > Listas de arquivos, mude “Selecionar Ação Padrão” para Mostrar Informações.

Em Sistema > Vídeos > Legendas, mude o idioma para download das legendas, desmarque o Inglês e marque o Portuguese (Brazil).

Em Configurações > Sistema > Saída de Vídeo > Calibração de Vídeo você pode ajustar para que a imagem caiba na tela. A configuração padrão do meu RPi fazia a imagem ficar maior que o espaço da TV, então nesta tela eu consigo configurar e ajustar para fazer tudo caber, basta ir usando as setas do teclado ou do controle remoto/mobile app. Aperte [enter] para sair do canto superior e configurar o canto inferior. Aperte o botão Exit no seu controle remoto (ou ESC no teclado) para voltar à tela anterior.

Configurando e usando o Stream

O botão de menu do XBMC Remote

Na tela inicial, vá em Add-ons > Vídeo, vai abrir uma tela com o ícone do Stream, se você apertar o botão de opções no seu controle remoto (vide imagem ao lado) vai pode abrir “Informações sobre o Add-on” e depois Configurações. Nesta tela você pode ajustar o comportamento do plugin conforme suas preferências.

Voltando à tela inicial do XBMC, vá novamente em Add-ons > Vídeo e abra o Stream. Vai aparecer o menu com as diversas opções de mídia que você pode consumir via streaming, como filmes e séries de TV. Coloque o cursor sobre Movies e aperte o botão para abrir o menu de opções (novamente na imagem ao lado), vá em Adicionar a Favoritos. Coloque o cursor sobre TV Series e também adicione a Favoritos.

Volte para a tela inicial; no menu Favoritos você vai ver as opções do Stream que acabamos de adicionar, abra Movies; o item “Most Popular” tem o subitem “in 720p”, abra-o, você vai ver os filmes disponíveis e pode escolher um para assistir imediatamente. O filme ainda não vai ter legendas em português, vamos fazer isso mais pra frente neste tutorial.

Nesta tela os filmes vão aparecer em uma lista meio sem graça, apertando para a esquerda no controle você vai ver um menu onde pode alterar o modo de exibição, eu gosto do modo ícones, que mostra os pôsteres.

Tela do XBMC mostrando pôsteres de filmes

Ao selecionar um vídeo para assistir, o Stream vai fazer um pequeno buffer (pré-carregar uma parte do arquivo) até começar a exibir, normalmente esta etapa leva menos de 1 minuto. Se o buffer estiver demorando demais para um vídeo, pode ser falta de seeders no torrent, aguarde uns dias para ver este filme; se estiver demorando demais para qualquer arquivo, pode ser sua conexão com a internet.

Voltando para a tela do Stream com os filmes disponíveis, você pode apertar novamente o menu de opções e adicionar os filmes que te interessam à biblioteca do XBMC, assim eles vão aparecer no menu Filmes da tela inicial. Você pode usar este recurso para fazer uma lista dos filmes que pretende assistir nos próximos dias ou para guardar fácil acesso à seus filmes favoritos.

O uso do Stream para séries de TV segue o mesmo princípio, procure a série pelo nome, abra e veja os episódios, adicione as séries favoritas à biblioteca do XBMC usando o menu de opções; não há necessidade de repetir aqui o tutorial acima 🙂

Como ver filmes e séries com legendas no Raspberry Pi com Stream

Ao começar um streaming (ver um vídeo), ele vai estar sem legendas, mas não se desespere! As legendas para filmes e séries serão baixadas pelo próprio XBMC. No menu principal, vá nas Configurações > Add-Ons > Obter Add-Ons > XBMC.ORG Add-ons. Abra Legendas e instale o Add-On do OpenSubtitles.

Abra um filme e clique no botão do meio do seu controle remoto, vão aparecer os controles de play/pause avançar etc. Um dos ícones é o de legendas, aperte-o e a interface de download de legendas será exibida.

Menu com o botão de legendas

Aguarde aparecer a lista de legendas disponíveis, selecione a que tiver o nome mais parecido com o nome do arquivo que está no topo da janela. O XBMC vai fazer o download e colocar o arquivo na mesma pasta do vídeo, tudo deve funcionar sem você precisar baixar nada no seu computador. Se a legenda estiver fora de sincronia, repita o processo e selecione outra legenda.

Transferindo arquivos do computador para seu RPi e copiando arquivos do RPi para seu computador

Eventualmente você pode precisar inserir arquivos no seu RPi; ou copiar arquivos dele para seu computador. O OpenELEC já vem com Samba instalado, que deve funcionar perfeitamente em redes com computadores rodando Windows, OS X ou Linux.

Para transferir arquivos, usando seu computador, navegue até o RPi, acessando o caminho da rede específico. No Windows basta digitar o endereço IP do RPi no Windows Explorer, ou ir em Meus locais de rede ou algo assim (desculpe, não sei ao certo). No OS X basta abrir o Finder, no menu superior, Go > Network.

Agora você pode navegar no sistema de arquivos do seu OpenELEC e transferir arquivos livremente.

Fazendo backup do seu RPi

Eventualmente você vai querer alterar configurações, atualizar pacotes etc, como o OpenELEC é um sistema jovem ainda em desenvolvimento, alguma dessas alterações pode arruinar seu Sistema Operacional. Caso isso aconteça você pode precisar reinstalar tudo do zero, o que não seria nada agradável, acredite em mim, fiz isso umas 10 vezes nas últimas 3 semanas. Para evitar reinstalar tudo do zero, vamos fazer uma imagem (tipo um clone) do seu SD card no estado atual. Se algo der errado no futuro você recupera seu sistema para um estado idêntico ao do momento do backup.

Como clonar seu SD Card no OS X

Desligue seu RPi acessando o desligar no menu principal, aguarde uns 20 seg e desplugue o cabo de energia. Retire o cartão SD.

Insira o cartão SD no computador.

Abra o Terminal e digite:
diskutil list

Anote qual o número do seu SD card, vai aparecer como:
/dev/disk# [onde # é um número]
Muito cuidado, anotar o número errado pode fazer você clonar o sistema operacional do seu computador por engano nos passos abaixo 🙂

Digite no Terminal:

sudo dd if=/dev/disk# of=~/Desktop/raspberrypi.dmg
[substituindo # pelo numero do seu sd card que vimos acima]

Isso vai criar um arquivo no seu Desktop com o tamanho em GB do seu cartão SD, contendo um clone do estado atual do seu sistema, aguarde pois deve demorar uns 30 minutos. Quando estiver concluído, você pode ejetar seu SD Card, plugar de volta no RPi e ligá-lo novamente. Após a finalização do backup você pode compactar o arquivo para economizar espaço, recomendo também movê-lo para um HD de backup para não mantê-lo no seu Desktop.

Faça esse tipo de clone do seu SD Card periodicamente, recomendo 1 vez por bimestre, assim você poderá recuperar seu RPi para um estado mais atual caso algo dê errado no futuro. Recomendo também manter pelo menos uns 3 backups de períodos diferentes, para ter opções caso algo dê errado com o backup mais recente.

Como recuperar o backup do Raspberry Pi no OS X

Se algo der errado no futuro e você quiser colocar o backup de volta no seu RPi

Insira o cartão SD no computador.

Abra o Terminal e digite:
diskutil list

Anote qual o número do seu SD card, vai aparecer como:
/dev/disk#
[onde # é um número]
Muito cuidado, anotar o número errado pode fazer você apagar o sistema operacional do seu computador por engano nos passos abaixo 🙂

Digite no terminal
diskutil unmountDisk /dev/disk# [substituindo # pelo numero do seu SD Card que vimos acima]

Agora navegue no terminal até a pasta onde está a imagem do OpenELEC que você baixou e descompactou. Você vai precisar usar o comando “cd” igual fazíamos no DOS. Se nunca fez isso, boa sorte, pede ajuda aí nos comentários que a galera te ajuda 🙂

Digite:
sudo dd bs=1m if=seu_arquivo_de_backup.img of=/dev/disk#
[substituindo # pelo numero do seu sd card que vimos acima]

Isso vai transferir o backup para o SD Card, criando as partições etc. Aguarde pois pode demorar uns 10 minutos, são 1,3 GB de dados.

Se tiver dúvidas, veja mais informações neste artigo no blog Computer Skills.

Como clonar seu SD Card no Windows

Desligue seu RPi acessando o desligar no menu principal, aguarde uns 20 seg e desplugue o cabo de energia. Retire o cartão SD.

Insira o cartão SD no computador.

No campo de busca do menu Iniciar digite diskmgmt.msc, ache seu SD Card na lista. Clique com botão direito no seu SD Card, apague todas as partições que ele tiver e formate em qualquer sistema de arquivos. O sistema de arquivos da formatação não importa pois o passo abaixo vai sobrescrever essa sua escolha.

Clique aqui e baixe o Win32 Disk Imager.

No campo Image File coloque a pasta onde seu backup será criado, por exemplo C:.

No campo Device selecione seu cartão SD.

Clique no Read (não clique no Write!) e o arquivo será criado, tenha paciência, são muitos GB de backup. Quando estiver concluído você pode ejetar seu SD Card, plugar de volta no RPi e ligá-lo novamente. Após a finalização do backup você pode compactar o arquivo para economizar espaço, recomendo também movê-lo para um HD de backup para não mantê-lo no seu Desktop.

Como recuperar o backup do Raspberry Pi no Windows

Se algo der errado no futuro e você quiser colocar o backup de volta no seu RPi, faça o mesmo processo acima mas clique no Write em vez do Read. Isso vai gravar o arquivo do backup no cartão SD. Read lê o cartão SD e grava no seu computador; Write escreve no seu cartão SD o conteúdo da imagem que está no seu computador.

Se tiver dúvidas, veja este tutorial do Lifehacker.

Manipulando o seu RPi remotamente

Eventualmente você vai querer acessar seu RPi via SSH para mexer nas entranhas do sistema, por exemplo para fazer overclock. Vamos usar o terminal do seu computador pessoal para acessar o RPi remotamente. A conexão é feita através da rede e você manipula o RPi à distância, igual em filmes de hacker 🙂

Para conectar no RPi via SSH no OS X ou Linux, basta abrir o terminal e digitar:
ssh root@[ipdoseupi]

No caso, root é o nome de usuário que você está usando para se conectar, aperte enter, ele vai pedir a senha, digite: openelec

Se você usa Windows, pode usar o Putty (baixe clicando aqui). Coloque o IP do seu RPi, usuário “root” e senha “openelec”.

O terminal vai te colocar no ~/, diretório padrão que contém os seus dados de usuário.

Comparação do OpenELEC versus Raspbmc versus XBian

Como você fez backup do sistema, pode até brincar com outros sistemas de XBMC para o RPi, voltando para o backup deste sistema estável após o teste.

Se você tiver dois RPis pode usar 1 com OpenELEC e 1 com Raspian (o GNU/Linux Debian para Raspberry Pi). O RPi com OpenELEC você liga na TV e o RPi com Raspian você deixa controlando os serviços de download. Me parece ser o setup mais robusto para um media center residencial. Mas deixar 2 RPi ligados vai dobrar seu (baixo) custo de energia elétrica e ocupar 2 portas de rede no seu roteador.

OpenELEC

O OpenELEC é um sistema XBMC baseado em GNU/Linux, o sistema todo tem apenas 100 MB, contra os 1,5 GB dos concorrentes. A maior vantagem é a velocidade e robustez do sistema, por ter pouca coisa, os bugs são poucos e a velocidade é excelente. A maior desvantagem é que um SD Card rodando OpenELEC só roda ele e mais nada que não esteja disponível em Add-ons ou programas standalone, não tem apt-get, não tem Git. É como um Linux “castrado”.

XBian

O Xbian está sempre na crista da onda da tecnologia, a maior vantagem é que ele tem excelentes integrações do XBMC com CouchPotato, Sick Beard e Transmission, além de ter os recursos mais recentes. A maior desvantagem é que exatamente por ter sempre as integrações e pacotes mais recentes e cheios de novidades, os bugs são constantes. O meu XBian corrompeu núcleo do sistema operacional (kernel panic) após uma atualização (apt-get upgrade).

Raspbmc

Usei o Raspbmc durante algumas semanas com sucesso. É robusto, poderoso e estável. Suporta instalação de outros serviços junto do XBMC, como CouchPotato, Sick Beard e Transmission, Git, Screen e outros. É um Linux completo, e justamente por isso pode sobrecarregar seu RPi caso você rode muitas coisas ao mesmo tempo. Clique aqui para acessar a versão anterior deste tutorial, que usava Raspbmc.

Conclusão

Conseguiu seguir todos os passos tranquilamente? Encontrou algum problema imprevisto ou dificuldade? Me ajude a melhorar este tutorial deixando seu feedback na caixa de comentários abaixo! Sua opinião é muito importante para ajudar os próximos usuários que vão seguir este passo-a-passo 🙂

Um último passo, importante!

Você pode por favor compartilhar o link deste post nas suas redes sociais? Basta usar os botões à esquerda no topo da janela. Vai me ajudar e motivar muito! Eu investi várias semanas de madrugadas ininterruptas fazendo experiências com o RPi até chegar neste setup, deu um trabalhão e me consumiu muitas horas de sono e lazer. Sua ajuda em divulgação vai me motivar a deixar este conteúdo grátis e acessível na Web para qualquer pessoa poder ler, fazer suas experiências e contribuir nos comentários abaixo 🙂 Obrigado!

* O RPi consome 43,94 kWh por ano (fonte) e o custo da energia elétrica residencial fornecida pela Eletropaulo é de R$ 0,24 kWh (fonte). Não considerei o custo de energia do roteador de rede e do modem, que provavelmente não passam de R$15 por ano para cada dispositivo e já ficariam ligados o tempo inteiro de qualquer maneira.

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