Desde 2013, a Fairphone vende celulares que procuram respeitar tanto o meio ambiente quanto os direitos humanos. Ela acaba de anunciar a segunda geração de seus smartphones, e eles são modulares: é possível atualizá-los com novas peças em vez de comprar um aparelho novo.
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O Fairphone original só existiu graças a uma campanha de crowdfunding, na qual mais de dez mil pessoas desembolsaram 325 libras cada uma para fazer o “celular justo” existir. O dispositivo possuía um design de referência, e era composto por materiais que reduziam o uso de minerais de zonas de conflito — ou seja, extraídos de maneiras que abusam dos direitos humanos.
Com 60.000 modelos da primeira versão vendidos após a campanha, a empresa apresenta o Fairphone 2, projetado inteiramente por ela. E ele tem tudo o que você esperaria de um celular moderno: Android 5.1, tela full-HD de 5 polegadas com Gorilla Glass 3, suporte a 4G LTE, processador Snapdragon 801, 2 GB de RAM, 32 GB de armazenamento, uma câmera traseira de 8 megapixels e bateria removível de 2.420 mAh.
O celular também oferece suporte para dois chips e tem portas para sensores a serem disponibilizados no futuro. Além disso, tudo dentro dele é modular e de fácil manuseio para o usuário. Bas van Abel, CEO do Fairphone, diz ao The Next Web que a ideia é melhorar a longevidade do aparelho e estimular os usuários a conhecer melhor o próprio celular.