O Instagram surgiu com uma premissa bem simples, o compartilhamento simples e rápido de fotografias. Pegou bem entre a galera da internet, hipsters, fotógrafos e algumas celebridades, mas sabe quem mais gosta bastante de fotografar o seu dia a dia? Médicos.
A resposta não é tão óbvia, mas faz bastante sentido. Durante todo o dia, eles lidam com casos diversos, e alguns deles chamam a atenção pela curiosidade, raridade ou até pela dificuldade em resolvê-los. E pedir ajuda de um colega na hora de tentar desvendar um caso clínico não precisa mais ser feito ao vivo – dá para tirar a foto do paciente, ou dos exames, e compartilhar com os colegas médicos em busca de uma ideia de solução ou tratamento da situação.
Misturando a usabilidade de um Instagram com o conteúdo dos hospitais, surgiu o Figure 1, apelidado de ‘Instagram dos Médicos’. Nele, cada profissional pode preencher informações sobre sua especialização, ramo de atuação e hospitais onde atende, e a timeline deles é recheada de informações sobre exames, sintomas esquisitos ou imagens de casos mais raros, que nem sempre seriam vistos por todos os médicos.
Para garantir o sigilo dos pacientes, o aplicativo se esmera em apagar ou borrar as informações que possam identifica-lo, desde nomes impressos em exames até tatuagens na área registrada pela fotografia. Tudo isso em prol de uma melhoria na medicina, já que agora os médicos podem receber comentários sobre o caso fotografado diretamente na timeline do Figure 1.
A ideia da criação do app veio da própria comunidade médica, depois que o Dr. Josh Landy, criador do app, percebeu que as fotografias eram um jeito rápido de comunicar a situação de um determinado paciente.
Além de conectar médicos do mundo todo, o Figure 1 tem se tornado especialmente útil para estudantes de medicina e médicos recém-formados, que podem começar a seguir os profissionais mais gabaritados do mercado e aprender com os casos que eles divulgam.
Até agora, o Figure 1 possui mais de 100 mil médicos norte-americanos cadastrados e cerca de 15% de todos os estudantes de medicina do país, que já compartilharam mais de 80 milhões de imagens de casos clínicos.
E assim como no Twitter, o Figure 1 também implementou um ‘selo’ de verificado, que é oferecido a médicos que o aplicativo confirma serem proprietários de uma licença médica, e não um fake de Gregory House.
O aplicativo está disponível gratuitamente na App Store e na Google Play.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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