Mais de 200 empresas devem ficar de fora da sua próxima compra. O Procon de São Paulo divulga nessa semana uma listagem com páginas de comércio eletrônico que estão longe de inspirar confiança nos consumidores. Dessa forma, o órgão espera ajudar o internauta no momento em que faz pesquisa de preços e produtos para compra.
Essa não é a primeira vez em que o Procon-SP demonstra preocupação com o comércio eletrônico. Na semana passada, quando ocorrida a liquidação “Black Friday”, notificou sete lojas, algumas com representação online: Americanas.com, Extra (tanto loja física quanto virtual), Fast Shop, Ponto Frio, Saraiva, Submarino e Wal-Mart.
De acordo com o órgão, a listagem de mais de 200 lojas virtuais das quais o consumidor deve manter distância está amparada em reclamações de clientes, principalmente a falta de entrega do produto adquirido. O Procon-SP tentou contato com as lojas, inclusive a partir de dados presentes na Junta Comercial, na Receita e no Registro.BR antes de inclui-los na lista.
O documento informa o endereço do site (URL), responsável por ele, o CNPJ ou CPF do vendedor, a situação da página e a data de inclusão nos registros do órgão. Veja abaixo a lista completa.
A atuação da entidade não se limita a listar as lojas virtuais problemáticas. “Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia e Proteção a Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil”, diz o diretor-executivo Paulo Arthur Góes.