Toda nova família de processadores ou chips gráficos segue um cronograma parecido. Primeiro, vêm os modelos topo de linha. Depois, os intermediários, e o nível vai descendo até os modelos de entrada. Intel, AMD, Nvidia… todas fazem isso.
Alguns meses depois de apresentar a arquitetura Kepler e a embasbacante GeForce GTX 680, chegou a vez da Nvidia liberar modelos mais pé no chão: GeForce GTX 660 (não confundir com a 660 Ti que apareceu mês passado) e a GeForce GTX 650.
A GeForce GTX 660 é um pouco mais barata que a 660 Ti e não fica devendo muito em desempenho — em termos técnicos, ela tem menos stream processors e unidades de textura, mas conta com uma frequência de núcleo ligeiramente mais elevada. O AnandTech pôs uma para trabalhar e, na maioria dos testes, ela ficou pouca coisa atrás da sua irmã mais velha na maioria deles — em média, 12% aquém. Contra a sua concorrente direta da AMD, a Radeon HD 7870, vitória por uma diferença foi irrisória, de apenas 4% em média.
Lá fora o preço sugerido da GTX 660 é de US$ 229; no Brasil, R$ 859. Perto dos assustadores R$ 1.499 da GeForce GTX 660 Ti, o valor até que é bem razoável. O AnandTech diz que a maior rival da GTX 660 é a própria Nvidia e suas placas recentes, de dois anos para cá. Perto da GTX 460, de 2010, e outras antigas ela representa um belo salto e justifica a atualização; para quem troca de placa todo ano, a atualização fica menos atraente.
Já a outra, a GeForce GTX 650, é mais light em todos os aspectos. Com preço sugerido de US$ 109, ou R$ 589 no Brasil, ela traz números um tanto mais modestos que as outras placas de vídeo com arquitetura Kepler anunciadas pela Nvidia. A empresa diz que o público-alvo dessa placa é aquele que a troca a cada quatro anos, logo, gente que hoje ainda se diverte com uma GeForce 9500 espetada em suas placas-mãe. E, vindo de uma GeForce 9500, o desempenho da GTX 650, por mais que seja modesto perto dos superiores da família, é brutal — até oito vezes mais rápida. [Nvidia via AnandTech (2), Tecnoblog]