Na próxima vez que você quiser ver os seios da atriz Guilhermina Guinle (ou as nádegas do ator Thiago Fragoso, vai saber), recentemente veiculados durante a novela O Astro, não poderá mais recorrer ao YouTube. Nosso querido site de vídeos, um verdadeiro repositório da memória televisiva brasileira, fez uma parceria com a Globo para promover a remoção de vídeos de propriedade da emissora carioca.
De acordo com Alberto Pereira Jr., colunista do jornal Folha de São Paulo, existe algo próximo de uma força-tarefa para evitar que os vídeos de O Astro apareçam no YouTube. Quando esse conteúdo é localizado, a ordem é tirá-lo do ar. “Direitos autorais”, sabe como é.
Não pode
Para detectar conteúdo de terceiros, o YouTube desenvolveu uma poderosa tecnologia chamada ContentID. Cada imagem e cada áudio formalmente registrado por empresas de conteúdo — gravadoras, emissoras de televisão, produtoras de cinema etc — recebe uma identificação única. Quando o usuário envia um material, ele é analisado em busca dessa identificação para evitar o uso indevido de imagem e áudio.
Além de O Astro, a Folha informa que a novela das nove Insensato Coração também tem seus vídeos removidos do YouTube. A ideia é que mais programas da grade da emissora saiam do YouTube ao longo do tempo.
Comentando sobre o assunto, a Globo afirma que defende, assim, os direitos autorais sobre suas produções. Até porque a emissora é proprietária da Globo.com, que oferece uma plataforma de vídeo própria — pena que alguns conteúdos são fechados para assinantes, devo acrescentar, mas eles têm que ganhar dinheiro.
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