Já publicamos que o site/aplicativo de chamar motoristas Uber começou a atuar no Rio de Janeiro. Publicamos também que o COO deles, Kees Koolen, investiu como anjo na Loggi, startup brasileira de motofrete. O serviço é um ícone da nova economia, pois permite inclusive que motoristas executivos ofereçam seus serviços pelo sistema. Já usei em San Francisco e em Nova York e a experiência realmente é superior.
O serviço também é alvo de ataques tanto de “concorrentes” (da velha indústria de transportes) e de governos (preocupados com cooperativas e empresas de táxi), bem como de analistas empresariais tradicionais (que alegam que o sistema está enriquecendo por meio de evasão fiscal, como o também incônico serviço de hospedagem Airbnb, que tem um valuation de US$ 10 bilhões).
A novidade é que hoje o Uber anunciou que recebeu mais uma rodada de investimento, no valor de US$ 1,2 bilhão, valorando a empresa em US$ 18,2 bilhões (valor poucas vezes alcançados na indústria de tecnologia – recentemente apenas por alguns poucos). Quem entrou como investidor? Fidelity Investments, Wellington Management, BlackRock Inc., Summit Partners, Kleiner Perkins, Google Ventures e Menlo Ventures (de acordo com o Wall Street Journal). Há cerca de um ano, a empresa tinha captado US$ 258 milhões da Google Ventures, ficando com um valuation de “meros” US$ 1,7 bilhão.
Vejam que diferença, certamente levando em conta também a expansão, que inclui o Brasil. Dinheiro para expandir mais ainda: não falta. Concorrentes: estremecei.
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