Depois que o Google Glass foi anunciado ao mundo, criou-se uma expectativa enorme sobre um gadget que usaríamos no rosto o tempo todo. Os anos foram passando, e ficou claro que o projeto não deu certo – pelo menos por enquanto. O que aconteceu? Parece que a culpa é de Sergey Brin.
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Em uma reportagem do New York Times, fontes dizem que o Google Glass deveria ter sido um projeto secreto, sem testes públicos até que estivesse pronto – mas Brin, cofundador do Google, não deixou isso acontecer.
Nos idos de 2011, engenheiros do laboratório Google X se envolviam em discussões calorosas sobre o principal objetivo do Glass: este é um dispositivo para usar o dia inteiro, ou só em situações específicas? As opiniões se dividiam, mas a maioria concordava em um ponto: “a equipe dentro do Google X sabia que o produto não estava nem próximo de pronto para estrear”, diz uma fonte ao NYT.
O Glass era apenas um protótipo e precisava de mais tempo até ser revelado ao mundo. Só que Sergey Brin, que comandava o Google X, discordava. Para ele, o Glass tinha que ser testado em público para melhorar o design e acrescentar recursos. E assim foi feito.
A empresa tentou limitar o acesso ao gadget colocando um preço altíssimo (US$ 1.500). Mas isso criou uma aura de exclusividade que só aumentou o interesse das pessoas e da mídia.