Boa parte da web atual depende da linguagem de programação JavaScript. Nos últimos anos, navegadores como Chrome e Firefox se tornaram mais rápidos em processar JavaScript, mas chegaram a um limite. E agora? É hora de outra solução.
Segundo o Ars Technica, engenheiros do Google, Apple, Microsoft e Mozilla se juntaram para criar o WebAssembly (ou wasm), que promete desempenho 20 vezes mais rápido para os navegadores do futuro.
Normalmente, linguagens de programação são feitas para que humanos consigam compreendê-la. No entanto, isso é um problema para os navegadores, que precisam ler e interpretar um código que não foi projetado para máquinas.
Por isso, o novo padrão WebAssembly é um bytecode: ou seja, um conjunto de instruções em formato binário, pensado para ser lido facilmente pelo navegador. Ele consiste em uma série de zeros e uns; também haverá um modo texto, mas apenas para que desenvolvedores possam caçar e eliminar bugs.
Com isso, é possível rodar conteúdo na web com quase a mesma velocidade de um programa nativo. No protótipo atual, o navegador processa o WebAssembly 23 vezes mais rápido que um código JavaScript tradicional.
Isso não significa a morte do onipresente JavaScript: na verdade, os criadores do WebAssembly sabem que será necessária uma transição, e avisam que o código poderá ser convertido para que funcione em qualquer navegador.