Se você achava que o Grande Colisor de Hádrons, ou LHC – que custou bilhões de dólares e euros para ser feito – teria mais espaço que o necessário para armazenar dados, se enganou. Como ele gera um petabyte de dados por segundo, os pesquisadores simplesmente não podem guardar tudo – boa parte dos dados é jogada fora. E isso faz todo o sentido.
Para colocar em perspectiva, um petabyte tem mais de um milhão de gigabytes, espaço o bastante para armazenar 13,3 anos de vídeo em HD. Essa é a quantidade de dados que o LHC gera por segundo durante um experimento. É insano, e faz sentido que as instalações do colisor não tenham a capacidade para salvar tantos dados.
O vídeo acima, do Sixty Symbols, explica o que acontece. Quando ocorre uma colisão, os detectores do LHC capturam dados do experimento cerca de 40 milhões de vezes em apenas um segundo. Esse petabyte de dados é então processado por um conjunto sofisticado de eletrônicos, que decide quais capturas realmente podem ter dados úteis, reduzindo-as a apenas 100.000. Este grupo menor é então enviado para servidores do LHC, que selecionam ainda mais os resultados, mantendo apenas de 100 a 300, que são enviados para computadores ao redor do mundo para uma análise detalhada.
E você reclamando que seu HD de 1 terabyte está ficando cheio… Tsc tsc tsc. [YouTube]