O Bitstamp é a terceira maior casa de câmbio para Bitcoin, e uma das mais antigas. Ontem, ela saiu do ar após uma falha de segurança, e confirmou que foi assaltada no equivalente a US$ 5 milhões. Casas de câmbio para Bitcoin vão e vêm o tempo todo, mas o Bitstamp era – ou deveria ser – a mais confiável de todas.
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O que aconteceu com o Bitstamp permanece um mistério. Nenhum grupo de hackers reivindicou o ataque para comprometer os servidores, e o Bitcoin é notoriamente difícil de se rastrear.
O Bitstamp tentou tranquilizar seus clientes, dizendo que a invasão só afetou a sua “carteira operacional”, que contém “uma pequena fração de bitcoins dos clientes”. É que a maior parte das moedas ficam armazenadas em servidores sem conexão à internet. A casa de câmbio ainda não voltou a funcionar.
No ano passado, o CEO do Bitstamp se referiu à sua empresa como “a espinha dorsal de toda a indústria de Bitcoin”. Se for mesmo verdade, o ataque mostra que o Bitcoin pode até ser seguro, mas as casas de câmbio estão sempre vulneráveis.
Há cerca de um ano, a Mt. Gox – então a maior casa de câmbio para Bitcoins – desapareceu com o dinheiro dos usuários, cerca de US$ 450 milhões. A empresa, com sede em Tóquio, disse que alguns usuários se aproveitaram de uma falha que permitia receber a mesma moeda várias vezes.
No entanto, um jornal japonês diz que 99% dos bitcoins desapareceram do Mt. Gox como resultado de uma “manipulação do sistema interno”.