Nós já sabíamos que a HP planejava fazer hardware com Android, mas ainda assim o Slate 7 é uma surpresa agradável – porque ele é bom.
O Slate 7 roda basicamente o Android padrão. “Quase” significa que algumas coisas foram acrescentadas: Beats Audio e, ugh, a função de imprimir a partir de qualquer app (VALEU HEIN HP QUERIA MUITO ISSO).
Mas fora isso, este é o mesmo Android que você veria em um Nexus (embora esta seja a versão Jelly Bean 4.1.1). As funções adicionais são integradas, sem exigir personalização do sistema. E testando o tablet, ele é tão rápido e fluido como uma versão padrão do Android.
Esta pode ser uma forma melhor de se fazer dispositivos Android.
Quanto ao hardware, você nunca adivinharia ao segurá-lo que este é um tablet de US$ 169. Sua traseira é suave ao toque, e a lateral é feita de aço inoxidável. E o mais importante: ele dá uma sensação de robustez sem ser pesado, e é confortável de segurar em modo retrato ou paisagem por causa da sua proporção 16:10. É basicamente como usar uma variante do Nexus 7, feito de forma diferente, porém não (perceptivelmente) pior. E ele é mais barato!
A tela 1024×600 não surpreende pelo brilho ou nitidez, mas está bem próxima do Nexus, e sua reprodução de cores meio que lembra as imperfeições na tela do Nexus 7.
Por dentro, há um processador dual-core de 1,6 GHz (Cortex-A9), 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento, com entrada para microSD. O Nexus 7 tem processador melhor, porém lhe falta a expansão do espaço interno.
No fim, o importante é que o Slate 7 tem várias semelhanças com o Nexus 7: Android (quase) padrão, desempenho fluido e tela razoável. Mais tablets baratos poderiam ser assim.