O escritório de design holandês VBAT apresentou hoje a reformulação da identidade corporativa de HEINEKEN. Projeto assinado pelo Diretor de Marca Eugene Bay. Parte da defesa deles está logo abaixo:
“Buscando refletir conceitos como dinamismo, criatividade e confiança que movem as operações e seus colaboradores, o projeto traz uma identidade visual reprojetada, onde o nome da companhia é apresentado em letras maiúsculas complementadas por uma estrela estilizada vermelha, acima da letra “H”, em alusão ao espírito e energia da empresa que hoje conta com milhares de funcionários em todo o mundo.
A primeira e a última letra do nome da empresa trazem leves curvas que acrescentam personalidade à nova identidade visual. Já as cores principais permanecem como antes (vermelha, verde e prata). Uma tipologia foi especialmente desenvolvida e registrada para criar a base de toda a comunicação, que é compatível com 60 idiomas e marcada pelo modernismo.”
O próprio Wollner já comentou uma vez (num documentário) que “10 anos é um bom período para pensar em uma reformulação gráfica” para determinada marca – no caso, é o ele faz para a Klabin. Eu concordo. Embora existam casos como a American Airlines (que tem uma identidade moderna e cheia de vigor há décadas), às vezes uma releitura leve é bem vinda.
Mas, como de costume, não vou formar opinião enquanto não ver todo o guideline da marca. Pensem, isso aqui é como cinema: É perigoso assistir alguns filmes em 90 minutos e julgá-los logo em seguida. Afinal, provavelmente alguém trabalhou 48 meses naquilo e preencheu de detalhes que certamente não perceberemos. Então, eu vou esperar.
Maaaaaaas, só uma rápida consideração: a estrela. Me parece um tiro no pé não usar algo tão simples (a estrela de cinco pontas em vermelho, com um outline branco, sobre o verde, usada no logo do produto) e tão icônico. É inventar algo que já existe, é bom, simples e muito bem resolvido. Mas… vamos esperar?
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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