Há empresas que eu admiro por causa dos produtos e dos modelos de negócios. Acho que no início a Microsoft era interessante para mim por esses motivos. O X-box e o Kinect reforçaram esta percepção, e a loja de aplicativos Windows Store promete ser muito importante. Mas há outros casos em que eu as admiro, e no caso da Microsoft do Brasil isso se deve ao fato de eles fazerem um papel muito importante para as startups.
A gigante não faz aqui tantas aquisições como outras empresas que atuam na Internet no Brasil, nem são conhecidos por fornecerem venture capital, mas tem uma equipe muito interessante que usa a estrutura a seu alcance para manter ativa uma comunidade de praticamente 2 mil startups no Brasil (60 mil no mundo). Como?
Mais de cem profissionais qualificados em mais de 20 Microsoft Innovation Centers espalhados pelo Brasil oferecem capacitação, orientação, oportunidades de negócio, acesso preferencial e facilitado a software e hardware de ponta, assessoria, mentoria e networking de forma permanente. “Não sou apenas uma, nem estou aqui temporariamente“, contextualizou Silvia like a leader durante um evento de mentoria em Porto Alegre. Vale por na conta também as outras atividades da MS que alavancam universitários e o ecossistema de parceiros de negócios corporativos – o que também faz parte do sistema econômico da inovação.
O programa BizSpark, gerido pela Silvia Valadares, é uma referência e alavanca permanente no movimento brasileiro de startups que vem se renovando com força nos últimos 3 anos (que coincidem também com o funcionamento do Startupi), inclusive por meio da realização de eventos, do apoio a eventos, do patrocínio a eventos. Por mérito e esforço dela, até o novo espaço-conceito corporativo Microsoft Technology Center entrou na roda, não por força de normas e processos oficiais, mas pela atitude de inovar.
Hoje, a partir das 17h, a Silvia e a Microsoft vão receber seus amigos de negócio em São Paulo no evento chamado de BizSpark Talks, para comemorar 3 anos de muitas conquistas e anunciar novidades. Há de se reconhecer e continuar participando do que essa turma apronta. Se eu não atender o telefone, é porque o contexto social do encontro corporativo que foi hackeado para virar festa pela própria Silvia (a ativista de fato e direito, titular de todos nós) vai estar muito roots, true e awesome e eu estarei em modo flow.
Beijos, mandem torpedo.
Entendam o que a Silvia falou em dezembro no TEDxFIAP Empreendedores do Futuro.