Promovendo um ‘esquenta’ para a Copa do Mundo, a edição paulistana do HubForum aconteceu hoje, na Câmara de Comércio Brasil-França, mesclando a audiência local com estrangeiros interessados em conhecer mais sobre o cenário de mídia brasileiro.
Com uma dinâmica bem veloz, com 15 minutos de palco para cada convidado, o HubForum evitou o tédio e obrigou todos a serem bastante objetivos e concisos.
Rafael Davini, do IAB Brasil, abriu o dia defendendo que as mídias não estão morrendo, mas que o tempo gasto em cada uma delas está aos poucos mudando. Gregory Hanfoull, da Decathlon, destacou que um dos grandes desafios da marca, que quer levar a experiência da loja para suas imiciativas de venda online (ecommerce), mas que querem também comquistar esse comprador virtual para ser um consumidor das suas lojas físicas, quando isso for possível.
Pedro Eugênio, da Makazi, lembrou da importância do conteúdo, acima da plataforma. As novas gerações não se preocupam sobre como terão acesso ao conteúdo, defendeu ele, enquanto os mais velhos ainda discutem se deveriam ver algo através do smartphone, tablet ou TV. “As crianças apenas querem ver Peppa Pig, não importa como”, brincou.
Wagner Martins, da 301.yt, discordou de Davini ao profetizar o fim da programação televisiva, que seria superada pelo amplo sucesso de conteúdos em vídeo online, ressaltando o novo posicionamemto do YouTube, que não se vê mais como um site de vídeos, mas sim uma plataforma de canais.
Em dia de greve dos metroviários, a ausência de um dos participantes foi rapidamente resolvida com um Hangout do Google – Pete Blackshaw participou conta do mais sobre as estratégias digitais da Nestlé, que envolvem também convites nas embalagens dos produtos para curtir páginas do Facebook.
Representando a Havas, Marcus Tavares contou mais sobre a estratégia de reverter a revolta dos brasileiros com a Copa em ações que pudessem ser bem recebidas. Uma delas é a Hexagarantia, em referência ao possível futuro hexacampeonato brasileiro. Outra ideia foi usar a reclamação de “hospitais padrão FIFA” para fazer ações beneficentes a imstituições de caridade voltadas para a saúde.
O interessante do HubForum é perceber que o mercado internacional está bastante interessado no Brasil, mas talvez falte um pouco de preparo nosso para receber esses investidores e apresentar a eles o nosso conhecimento local.
Os organizadores do HubForum se mostraram positivamente surpresos com o interesse brasileiro, e pretendem repetir a edição no ano que vem, dado o sucesso – ainda que a primeira edição tenha sido pequenina, ela serviu para testar o formato de um evento voltado para o cenário internacional, mas focado no Brasil, que continua com a pegada de ser um dos “mais promissores mercados mundiais.
No ano que vem, o HubInstitute pretende fazer uma segunda edição do HubForum no Brasil. Em um cenário pós Copa do Mundo e pré Olimpíadas, que bons cases teremos a apresentar?
Essa resposta eu deixo para os criativos brasileiros escreverem 🙂
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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