A IBM tem sido a maior fabricante de computadores á mais de 65 anos, e agora está finalmente a beira de criar uma das maiores invenções do mundo tecnológico, um cérebro eletrônico.
A IBM anunciou hoje juntamente com quatro universidades e o Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), que estão criando um projeto experimental de um chip de computador que simula a forma de como um cérebro humano processa informações. Estes chips cognitivos podem um dia simular e emular a capacidade do cérebro para sentir, perceber, interagir e reconhecer – todas as tarefas que os seres humanos atualmente podem fazer muito melhor do que os computadores.
De acordo com Dharmendra Modha, pesquisador da DARPA e IBM a ideia é fazer algo diferente, tão impressionante quanto o cérebro humano. Os computadores atuais são usados mais como calculadoras, uma volta ao passado, afirma Modha. O projeto possui mais de três anos de estudo, mas somente agora os pesquisadores conseguiram concluir a primeira fase, que foi projetar uma unidade de computação que podem ser replicadas mais e mais para formar os blocos de construção de um cérebro real-como computador.
Dois chips protótipos já foram fabricados e estão sendo testados. Agora os pesquisadores estão entrando na segunda fase do projeto onde vão construir um computador como o objetivo de que ele não só analise as informações complexas a partir de múltiplos sentidos de uma só vez, mas também conectado e interagindo como meio ambiente, podendo assim aprender e perceber tudo acontece ao seu redor.
O projeto é financiado pela DARPA com uma doação de US $ 21 milhões e envolve mais de seis laboratórios da IBM, quatro universidades (Cornell, da Universidade de Wisconsin, Universidade da Califórnia em Merced, e Columbia), e inúmeros pesquisadores da IBM, DARPA e do Governo. Para Richard Doherty, analista do Envisioneering Group, disse que não existe nada do nível de sofisticação em computação cognitiva como este projeto.
O Vídeo (em inglês) abaixo traz algumas informações sobre o projeto. Confira:
[Via Venturebeat]