Micro e pequenas empresas de todos os setores da economia brasileira possuem taxa de sobrevivência acima de 70%. Segundo o estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil, realizado pelo Sebrae, as indústrias são as que obtêm maior sucesso nesse período inicial. De cada cem empresas abertas, quase 80 permanecem ativas nos dois primeiros anos de vida. Em seguida, aparecem Comércio (77,7%), Construção Civil (72,5%) e Serviços (72,2%).
Entre as atividades econômicas do setor Indústria, as empresas com melhor desempenho são as que fabricam equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. “Uma explicação para a sobrevivência das indústrias é que para entrar nesse setor exige-se um maior investimento em maquinário, instalações e capacitação mais específica, o que acaba criando uma proteção natural aos novos empreendimentos”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. O contrário ocorre no setor de Serviços, já que muitas vezes o investimento inicial é bastante baixo por não exigir o aluguel de um ponto comercial, entre outros fatores.
No setor de Comércio – onde está quase a metade das micro e pequenas empresas brasileiras – os melhores índices de sobrevivência estão entre negócios especializados em venda de instrumentos musicais e acessórios. Em seguida está o comércio de material elétrico, de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário e ainda o segmento atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial.
O aquecimento do mercado imobiliário foi uma das razões para o bom desempenho das empresas de incorporação de empreendimentos, seguido pelas instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e refrigeração, que foram destaques no setor da Construção Civil. No setor de Serviços, as taxas de sobrevivência foram maiores na reparação e manutenção de equipamentos de informática, de comunicação e de objetos pessoais e domésticos, além de serviços de entrega, alojamento e produções para TV e cinema.
Informações Agência Sebrae