Por Solange Calvo
Da Computerworld
Hoje, a única forma que o País tem de se desenvolver é por meio da inovação. É o que tem pregado o ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante.
Mas o que tem de ser feito para que a empresa ingresse nesse desafio? O primeiro passo é criar um ambiente favorável [top down], em que os funcionários possam contribuir livremente com ideias que inovem processos, ambiente de trabalho, soluções, segundo Airton Carlini, consultor da Pieracciani, empresa especializada na gestão da inovação, com 19 anos de atuação no mercado.
“Inovar independe de porte e ramo de atuação”, diz o executivo. Ele explica que é importante não deixar os processos de inovação sem gerenciamento. Por essa razão, alguém terá de cuidar deles. “Pode ser responsabilidade de um departamento como TI, Marketing, RH ou P&D, ou um mix. E a estratégia pode estar apoiada em um site, que reúna ali as ideias e sugestões. A criação de um comitê pode ser uma alternativa eficiente também, pois tem a flexibilidade de unir representantes das diversas áreas da empresa.”
A gerente de desenvolvimento de Empresas da Pieracciani, Natali Vanali, diz que os processos de inovação são todos aqueles necessários para transformar as ideias em produtos/serviços/gestão/processos inovadores, de forma a criar vantagem competitiva duradoura para a empresa.
Ela destaca os vitais para que a companhia, de fato, possa criar um ambiente favorável à inovação: estruturação de um comitê de inovação, diagnóstico do grau de maturidade da inovação, definição da estratégia, definição de métricas e indicadores, definição da estrutura (física e organizacional) de P&D&I, capacitação dos times (lideranças e demais colaboradores) para inovação, estruturação do sistema de incentivo e captura de ideias, fortalecimento da gestão de projetos, definição de uma política de inovação aberta, definição do processo de acompanhamento e utilização de recursos externos à inovação e a gestão do conhecimento inovativo.
Leia a matéria completa.