Quem assistiu ao filme A Rede Social sabe muito como foi o começo do Facebook: um Mark Zuckerberg criou, junto com amigos, um sistema no qual os internautas votavam na beleza das moças conhecidas. Algo terrível, mas que se repetiu nos Estados Unidos recentemente. Um adolescente de 17 anos está preso, acusado de promover bullying na rede social mais usada no mundo.
Sem ter seu nome revelado, sabemos que o sujeito passou uma lista entre os estudantes do colégio. Os convocados atribuíam notas paras as meninas, de zero a dez para a beleza facial, além de notas de zero a cinco para atributos corporais. Lógico que essa história, ocorrida em janeiro, mas que só veio a público agora, não acabaria bem.
Seguindo a lógica de uma bolsa de valores, esse estudante ainda informava se a avaliação das meninas estava em alta ou em baixa. Os apelidos para as moças? Baixarias do tipo “A Maravilhosa Bissexual” ou “Nova Raina”. Uma vez que a votação estava encerrada, foi tudo parar no Facebook, para vergonha total das 50 meninas agredidas pela listagem.
O bullying pode ser citado porque aspectos como a cor da pele, etnia e orientação sexual não deixavam de ser citados nos textos, que circulou livremente na rede social.