Não foi só a Amazon que apresentou novos e-readers e tablets nesta semana. A Kobo (lembra?), também. Com um novo tablet e novos e-readers, incluindo um bem diferente, de 5″ para ser carregado no bolso, ela tem chances contra o novo exército de telas de Jeff Bezos?
Três modelos foram apresentados. O único tablet, Kobo Arc, vem equipado com um processador dual-core de 1,5 GHz, 1 GB de RAM, tela de 7″ com painel IPS e resolução de 1280×800 e uma câmera frontal de 1,3 mega pixels. Há duas variações de espaço interno, uma com 8 GB, outra com 16 GB. Elas custam US$ 200 e US$ 250, respectivamente. E vêm com o Ice Cream Sandwich puro, apenas com um widget da loja da Kobo, porque a empresa não quer empacar as atualizações do Android no dispositivo.
O Kobo Glo é o equivalente da marca para o Nook Simple Touch with Glowlight, da Barnes & Noble Touch, e como viríamos a descobrir algumas horas mais tarde, o Kindle Paperwhite. A tela de 6″ tem resolução de 1024×768, o e-reader vem com 2 GB de espaço interno + slot para microSD e bateria com autonomia de um mês (desde que o Wi-Fi e a iluminação da tela permaneçam desligados). Preço? US$ 130.
Por fim, o Kobo Mini, um e-reader pequenininho, de apenas 5″, que a Kobo quer colocar no bolso dos usuários. Em relação ao Glo, ele perde a iluminação, o slot para cartão microSD e a autonomia cai pela metade (duas semanas), mas cabe no bolso — sendo vendido US$ 80, nos dois sentidos.
Os novos equipamentos serão vendidos no site da Kobo e por revendas autorizadas. Os e-readers, que futuramente ganharam novas cores além de branco e preto, chegam em outubro; o Kobo Arc, em novembro. Todos já podem ser adquiridos em pré-venda. O Kobo Touch, lançado ano passado como o primeiro e-reader touchscreen do mercado, continua a integrar família por US$ 99.
O grande diferencial do Kobo em relação ao Kindle é o suporte a e-Pub. Isso significa que o usuário não está preso a apenas uma loja, pode comprar e-books em qualquer lugar que os venda nesse padrão. No Brasil, por exemplo, várias lojas vendem e-Pub — Saraiva, Gato Sabido, Livraria Cultura, Simplíssimo… Em termos técnicos, as novas ofertas da Kobo não fazem frente aos Kindles, mas a compatibilidade maior com outras lojas (e, consequentemente, o maior acervo de livros em português do Brasil) contam pontos. [Kobo via Wired]