Assim como as pessoas não compram iPhones antes da próxima geração ser lançada, elas estão evitando produtos da Microsoft por causa do tão anunciado lançamento do Windows 8. Isso rendeu um trimestre decepcionante para a empresa de Redmond e sublinha o quanto a companhia aposta na transformação massiva dos desktops.
A gigante da informática registrou mais de 16 bilhões de dólares em faturamento, 8% a menos que ano passado. O lucro operacional foi de 5,3 bilhões, uma queda de 26%. A empresa sentiu o baque da queda na divisão de Windows, onde as vendas caíram 33% no último ano. Surpreendentemente, um boa notícia veio da divisão de serviços online, que teve um aumento de 9% nos rendimentos gerais e de 15% nas de propaganda nos serviços de busca.
Não chega a ser uma surpresa que os últimos três meses tenham sido bizarros nas receitas da Microsoft. O Windows 7 está no fim de seu ciclo, o que significa que nenhum dos grandes clientes corporativos está fazendo grandes investimentos na plataforma. O verdadeiro teste para o império Ballmer será no próximo trimestre, quando teremos dados de quão bem o Windows 8 está sendo vendido. É uma passagem corajosa do paradigma que a Microsoft construiu em torno dos desktops nas últimas duas décadas. Só não se sabe se isso vai ajudar na competição com a Apple ou mandar clientes da Microsoft direto para a Apple Store mais próxima. [Microsoft]