A NASA sempre está fascinada com a vida microbial em luas distantes do nosso sistema solar ou testando poderosos propulsores de foguetes que irão impulsionar a humanidade para seu antigo lar, mas ainda há toneladas de coisas que não sabemos sobre o nosso próprio planeta — e a poeira cósmica está entre esses mistérios.
O que é exatamente a poeira cósmica? Bem, definitivamente não é a sujeira que você tem que espanar constantemente das suas prateleiras e móveis. Isso aí são apenas restos mortos de você mesmo. A Eos define a poeira cósmica como “em grande parte sobras de 4,6 bilhões de anos de idade, provenientes do processo vacilante de acreção dos tempos da formação do sistema solar, que o planeta pega quando passa por caudas e restos de asteroides”. Os cientistas pensam que este pó tem um papel importante na formação de nuvens e até mesmo na fertilização do plâncton, um elemento essencial nos ecossistemas da Terra — e mais de 50 toneladas dessa poeira caem na superfície do nosso planeta a cada dia.
Isso equivale a 24 elefantes africanos de material antigo de estrelas ou, se você não gosta da ideia de animais caindo na Terra a uma velocidade terminal, pense em cerca de 31 Cadillacs Eldorado (de 2002). Os cientistas pensavam que o número poderia ser qualquer coisa entre 0,4 e 110 toneladas, mas um novo estudo publicado no Journal of Geophysical Research diz que o valor exato é 54,4 toneladas.
Isso é muito louco, e também é um número que é importante, pois a partir dele os cientistas podem começar a dissecar o que significa exatamente a poeira cósmica para a vida na Terra. [Eos via Popular Science]
Imagem via Marcel Clemens/Shutterstock
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