Com quase cinco meses de atraso, a segunda leva de lançamentos do Office 365 ocorreu nessa terça-feira. Numa coletiva em São Paulo, a Microsoft anunciou a disponibilidade imediata do produto para usuários corporativos — profissionais, e pequenas e médias empresas — interessados em migrar para a nuvem de Steve Ballmer.
A principal vantagem do Office 365, de acordo com o material fornecido pela companhia, está no pagamento. Em vez de licenças, existe a assinatura mensal com custo por usuário. Para profissionais liberais e pequenas e médias empresas fica na casa dos US$ 6 mensais. Em grandes empresas que optem pelo Office 365 o investimento varia de US$ 2 até US$ 27 mensais por usuário cadastrado.
O Office 365 funciona intimamente com a web. Ele tira proveito do Office Web Apps, os aplicativos do Office como Word e Excel em sua versão para navegadores. Em tese não precisa instalar nada para começar a criar relatórios no processador de texto ou modificar planilhas no software para esse fim.
As grandes empresas que se interessarem pelo serviço ainda poderão contratar a instalação do Microsoft Office Professional Plus (precisa do nome gigantesco?) na estação de trabalho de cada funcionário cadastrado.
Entre os recursos da Microsoft suportados também pelo Office 365 estão o Sharepoint e o Lync, além da tecnologia Exchange para servidores.
Como você pode reparar, os preços do Office 365 anunciados hoje estão em dólares. Questionada sobre o assunto, a Microsoft Brasil se limitou a dizer que pretende oferecer os mesmos serviços em reais, a nossa moeda nacional, em breve.
Também respondendo ao TB a MS informou que tem um datacenter no Brasil para prover o Office 365. Muito bom, pois assim o acesso aos documentos tende a ficar mais rápido do que em servidores localizados nos Estados Unidos ou Europa.
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