O Smarter Every Day encontrou a solução para um mistério que mesmo vencedores do Nobel de Física, como Richard Feynman, não souberam resolver: por que o espaguete nunca quebra no meio, mas sempre em três ou quatro partes. Para descobrir, o canal do Youtube filmou o macarrão sendo quebrado em 250 mil frames por segundo.
Parece absurdo usar um equipamento tão potente, mas, como dá para ver no vídeo, o intervalo entre as fraturas só consegue ser percebido quando o espaguete é filmado a mais de 40 mil quadros por segundo. E sim, há uma explicação:
Não é a vibração, é a curvatura do espaguete, à medida que ele se endireita. Pense assim: o fio inteiro do espaguete sofre a ação do torque, certo? Por causa desse torque, ele se curva. Quando ocorre a primeira quebra, o lado próximo do rompimento está agora livre do torque. Mas ainda há um contra-torque agindo no fio. Então, ele começa a se endireitar, rodando para cima, partindo da esquerda para a direita. Só que, como o espaguete da esquerda já está reto e o da direita continua curvo, o ponto em que eles se encontram está ainda mais torto, o que faz com que o macarrão se curve além do raio mínimo, levando a outra quebra. É como se um dos lados não captasse a mensagem a tempo.
Pronto, está aí uma fascinante descoberta, ainda que eu nunca tenha parado para pensar nesta questão.
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