O Sebrae divulgou valores de produção dos pequenos negócios (MPEs – micro e pequena empresa) da última décadas. O saldo saltou de 144 bilhões para R$ 599 bilhões e hoje micro e pequena empresa geram 27% do PIB do Brasil. É importante notar, que a maioria das startups estão nessa faixa de negócios.
Note que as micro empresas são aquelas que possuem faturamento anual máximo de R$ 240 mil. As pequenas devem faturar entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões anualmente.
Os setores de serviços e comércio também aumentaram sua parcela de contribuição no PIB, desde 1985, mas as PMEs cresceram seis pontos percentuais suas participação no PIB brasileiro. Uma participação importante. Para se ter uma ideia, em 2001 as PMEs contribuam com o PIB com R$ 144 bilhões. Em 2011 esse valor passou para R$ 599 bilhões.
Os valores apurados na pesquisa são até 2011. A apuração foi feita com a soma das riquezas geradas por empresas de todos os portes nos setores de Comércio, Indústria, Serviços e Agroindústria. Serviços e comércio são os setores que têm mais peso nos pequenos negócios.
As MPEs são também as principais geradoras de riqueza no comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.
“Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais. Isoladamente, uma empresa representa pouco. Mas juntas, elas são decisivas para a economia”, considera Luiz Barretto, presidente do Sebrae, lembrando que os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira.
Segundo ele, os principais motivos para o bom desempenho dos pequenos negócios na economia brasileira são a melhoria do ambiente de negócios (em especial após a criação do Supersimples que reduziu os impostos e unificou oito tributos em um único boleto), o aumento da escolaridade da população e a ampliação do mercado consumidor, com o crescimento da classe média
“Esses três fatores têm motivado o brasileiro a empreender por oportunidade e não mais por necessidade. Antes as pessoas abriam um negócio próprio quando não encontravam emprego. Hoje, de sete a cada 10 pessoas iniciam um empreendimento por identificar uma demanda no mercado, o que gera empresas mais planejadas e com melhores chances de crescer”, avalia o presidente do Sebrae.
Veja abaixo a apresentação dos dados do Sebrae:
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