Hoje saiu em jornais do mundo inteiro (The Guardian, The Telegraph, Forbes, entre outros) a notícia de que Bruce Willis iria ao tribunal pra que seu acervo da iTunes pudesse ser deixado como herança. Pode soar estranho (até porque ele não é bem o cara que você associa ao mundo da música, né? Curiosidade rápida: ele também é músico!), mas isso nos levou a uma pergunta importantíssima: o que acontece com nossas músicas, livros e apps depois da nossa morte?
Além do caso herança, Bruce Willis também iria se mexer em relação à maneira como as pessoas podem compartilhar a música que compraram, medida que seria defendida em 5 estados americanos. Antes de você se empolgar com a novidade, devo acabar com a sua alegria dizendo que foi apenas um rumor. Bruce Willis, o duro de matar, não tá processando a Apple, foi só uma pegadinha. #Chatiado
Mas a questão que isso tudo levantou continua de pé! O ser humano sempre foi fascinado com o que vem depois do grande The End, e com a internet não é diferente. O que acontece com nossos perfis? E nossas informações? Mas tudo isso parece pequeno quando comparamos ao legado cultural que nós acumulamos na nuvem. Pense agora em quantos livros digitais você tem, quantos álbuns de cantores incríveis… e até os joguinhos! Nunca mais vai rolar aquele momento “esse disco era do meu avô.”
O combate à pirataria vem sendo feito por grandes empresas como a própria iTunes e a Steam, alegando de que se o preço for bom, eliminando intermediários e impostos, as pessoas vão preferir comprar o original à cópia pirata. Mas e aí, se eu comprei, quero deixar pros meus filhos, certo? Por enquanto, nada disso. Os arquivos vão ficar pra sempre na sua conta, e se seus herdeiros quiserem aquele conteúdo, devem se logar nela.