Essas empresas fazem de tudo para proteger suas marcas mesmo. Ontem a Apple conseguiu junto a uma entidade das Nações Unidas o direito de controlar sete domínios que relacionavam iPhone a pornografia. Hoje o The Next Web levantou a bola para um página do site da Adobe que basicamente proíbe o uso do verbo ‘photoshopar’.
Nas diretrizes para marcas registradas da Adobe estão orientações sobre como usar ou não usar os nomes de produtos e recursos que, de alguma forma, são registrados de forma exclusiva pela companhia. Fica proibido, por esses termos, transformar os nomes dos produtos em verbo. Nada de ‘photoshopar’ aquela foto antes de publicar na revista. Na verdade, os profissionais “aprimoram a imagem utilizando software Adobe® Photoshop®”.
Com direito ao símbolo de marca registrada ao lado do nome da empresa e do software, para complicar ainda mais.
Claro que, do ponto de vista prático, é muito mais fácil transformar uma marca em verbo quando a língua em questão é o inglês. Em inglês não há sufixos formadores de verbo como no português — “ar”, “er”, “ir” e “or” no final dos verbos. Ainda assim, dizer que uma imagem foi ‘photoshopada’ está virando rotina por aqui, ao menos no meio que eu frequento. E ainda mais quando a gente descobre o verdadeiro poder do Photoshop.