Ter um comercial no Super Bowl, para a maioria das marcas dos Estados Unidos, é apenas um sonho. Afinal, nem todo mundo tem US$ 4,5 milhões para investir em 30 segundos de espaço publicitário – isso sem contar nos orçamentos astronômicos dos filmes ali exibidos. E tem mais: há quem ainda pague uns bons milhões a mais pela exclusividade – é o caso da Pepsi e Budweiser, patrocinadoras oficiais da final da NFL, que não querem dividir com a concorrência a atenção do público.
O problema é que pagar pela exclusividade parece não estar funcionando tão bem assim para a Budweiser, que mesmo sendo responsável pelos comerciais favoritos do público quase todo ano, parece ter encontrado um concorrente sem planos de se conformar tão facilmente.
Desde o ano passado a Newcastle Brown Ale tem apostado no humor para chamar a atenção do público do Super Bowl, primeiro com um teaser mostrando como seria um comercial da marca no evento, para depois revelar como Anna Kendrick teria estrelado o filme.
Este ano, a zoeira começou com a tentativa de aparecer no mais concorrido espaço publicitário da televisão norte-americana produzindo e inscrevendo um comercial no tradicional concurso realizado por Doritos.
Como obviamente não funcionou, uma outra proposta acabou surgindo: o Band of Brands, uma espécie de vaquinha para que diversas marcas dividam um filme de 30 segundos no Super Bowl. O “projeto” é explicado por Aubrey Plaza em um cenário bastante conhecido (a Budweiser que o diga), que mostra como é possível atingir todos os mercados e públicos possíveis e imagináveis com um único filme.
O que vai resultar disso, é aguardar para ver. Mas ninguém pode dizer que eles não estão tentando…
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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