Em 1988, a Nike não era onipresente como hoje. Competia com a Reebok, e ambas se comunicavam com atletas, distantes do público em geral.
Dan Wieden, fundador da Wieden+Kennedy, se apropriou das últimas palavras do serial killer Gary Gilmore, que, no momento de sua execução em 1977, disse: “Just do it”. Pode ter sido um momento mórbido, mas a frase teve um efeito mágico para a Nike nas décadas seguintes.
A marca finalmente falava com pessoas comuns, de qualquer idade, sexo e habilidades físicas, incentivando qualquer um que tenha um corpo a se exercitar. Com inúmeras campanhas recheadas de esportistas célebres, a Nike tornou seu slogan reconhecido no mundo todo, e saltou de 877 milhões de dólares em faturamento na época, para 24 bilhões no último ano.
Em 2013, a empresa comemora os 25 anos de “Just Do It” com o mesmo tom que começou: colocando pessoas não-atletas em meio a esportistas profissionais. A nova campanha, intitulada “Possibilities”, incentiva os consumidores a testarem seus limites, com desafios que serão propostos através das ferramentas digitais da Nike, trabalhando a tag #justdoit na plataforma Nike+.
O filme de celebração, dirigido por Nicolai Fuglsig, tem narração do ator Bradley Cooper (Trilogia “Hangover”), com participação de LeBron James, Serena Williams, Gerard Pique, Andre Ward, e também do ator Chris Pine (“Star Trek” do J.J. Abrams). Na trilha sonora, “Future Starts Slow” do The Kills.
A criação, 25 anos depois, ainda da Wieden+Kennedy.
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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