Impressões digitais, como muitos de nós sabemos, são compostas por espirais, loops e arcos. Mas dê zoom em uma e você encontrará pequenos poros de suor organizados em padrões igualmente únicos. Cientistas da Coreia do Sul descobriram uma nova forma de mapear esses poros, e isso pode ajudar a identificar fragmentos de impressões digitais com mais de uma década de vida.
Criaturas suadas que são, os seres humanos deixam pequenas impressões em todas as coisas que tocam. E as impressões duram: os restos secos de suor em um papel com dez anos de idade ainda consegue refletir o padrão dos poros dos seus dedos hoje, de acordo com Jong-Man Kim, da Universidade Hanyang, na Coreia do Sul. Apenas 20 ou 40 poros podem ser usados para identificar uma pessoa.
A equipe de Kim encontrou uma maneira simples de criar mapas precisos de poros de suor com um polímero que muda de cor em contato com a água. Pressione um dedo suavemente em uma película revestida por um polímero azul, e pontos vermelhos de suor aparecerão imediatamente. Esse mapa pode então ser comparado com fragmentos de impressões digitais que talvez sejam pequenos demais para ser analisado de maneira tradicional.
“Infelizmente, essas imagens de poros muitas vezes são negligenciadas pelo fato de tecnologias mais rápidas, confiáveis e acessíveis de mapeamento dos poros dos dedos ainda não foram desenvolvidas”, escrevem os autores no artigo. Dos três níveis de recursos de impressões digitais mostrados abaixo, os modelos estatísticos tendem a se prender nos dois primeiros.