O computador mais velho do mundo, frequentemente chamado de “A Bruxa”, recebeu vida nova. Uma equipe de cientistas da computação o restaurou à forma original — e ele está à mostra para quem quiser ver.
Ele foi originalmente projetado e desenvolvido em 1949, na Organização de Pesquisa em Energia Atômica do Reino Unido, na Inglaterra. Pesando 2,5 toneladas, o gigante foi projetado para resolver cálculos para que os cientistas nucleares não tivessem que usar calculadoras mecânicas.
O computador histórico foi encontrado num armazém empoeirado há mais de vinte anos. Desde então, pesquisadores trabalham para restaurá-lo e colocá-lo em funcionamento. A máquina usa válvulas para armazenamento e, mesmo sendo bem lerdo — leva, em média, 10 segundos para multiplicar dois números —, aguenta bem o tranco de 80 horas de trabalho por semana.
Em 1957, ele foi substituído por alternativas mais rápidas, mas continuou a ser usado para fins educacionais, como exemplo de computador. Foi aí que ele ganhou o apelido de “Bruxa”: quando foi emprestado a outra instituição, passou a ser conhecido como Instrumento de Wolverhampton para Ensino de Computação de Harwell — a sigla em inglês é WITCH.
A Bruxa está em exposição no Museu Britânico da Computação, em Buckinghamshire, Reino Unido. [BBC]