Em 2012, o desenvolvedor Dalton Caldwell arrecadou US$ 800.000 de doze mil pessoas que queriam uma rede social livre de propagandas – o App.net. Para se sustentar, ela cobra uma assinatura, que atualmente custa US$ 5 por mês ou US$ 36 por ano. (É possível usá-la de graça, mas com limitações.)
A ideia de uma rede social que não deixaria interesses comerciais se sobreporem à experiência do usuário soa atraente. Mas o futuro do App.net parece estar em risco.
Em blog oficial, Caldwell diz que o App.net “é lucrativo e autossustentável”, e “continuará a operar normalmente por tempo indeterminado”. Só que, daqui para a frente, a empresa não terá mais funcionários remunerados – tudo será terceirizado – e o programa de incentivo para desenvolvedores será fechado.
Ou seja, basicamente as assinaturas estão pagando só pela infraestrutura para manter o App.net vivo. Sem uma equipe interna de funcionários, e sem incentivo aos desenvolvedores, fica difícil imaginar como esta rede social vai evoluir.
E ela tentou ser mais do que um clone do Twitter. Sim, você pode postar mensagens de até 256 caracteres, mas também é possível usar até 10 GB de espaço na nuvem e acessá-lo de qualquer app conectado. Isso significa que, em vez de guardar suas fotos no Facebook, elas ficariam no App.net e seriam facilmente acessíveis através de uma API.