E o jornal impresso, acaba ou não acaba? Bom, enquanto os xiitas que pregam os malefícios do digital defendem o uso de papel jornal para poder caracterizar uma profissão, os egocêntricos embriagados de um suposto poder decretam o fim da versão impressa de uma vez por todas. Os dois lados possuem seus aspectos negativos, positivos, duvidosos e patéticos, mas a questão não é essa.
A reflexão deve ir muito além da plataforma, formato ou até mesmo distribuição. Os preceitos básicos do jornalismo não pertencem ao jornalismo. Pertencem, de fato, à sociedade. Se quatros profissionais de diferentes áreas (um médico, um professor, um atleta e um artista plástico, por exemplo) aprenderem as técnicas jornalísticas e aplicarem isso na cobertura de um evento ou acontecimento específico, como um jogo de basquete, isso faz com que sejam jornalista? Sim, são jornalistas.
A visão simples e direta é do professor Walter Lima e cabe muito bem nas discussões acerca dos futuros imperfeitos da imprensa. Nos dois vídeos abaixo é possível observar esses dois pontos de vista. No primeiro vemos o jornal impresso sendo caracterizado como um dinossauro e, consequentemente, extinto por um grande acontecimento – tecnológico – (um iPad), resumindo que o final dessa história é, em poucas palavras, o desaparecimento da versão imprensa. Porém o segundo vídeo trata de um jornal japonês que recorreu à realidade aumentada para incentivar o hábito da leitura nas crianças, como um suspiro por sobrevivência do papel.
Encontrei os vídeo no Brainstorm 9 Confiram: