A apresentação da Apple na WWDC deste ano não foi lá muito empolgante, mas se você prestou atenção, notou que a empresa está começando a vender seus produtos não apenas pelo design ou desempenho, mas também por como eles protegem a privacidade do usuário. É assim que a Apple quer se destacar da concorrência.
Ao assistir à keynote da Apple na WWDC, foi possível notar que, depois de anunciar um novo recurso ou função em que os dados do usuário são analisados (Spotlight mais inteligente; Proactive na Siri; atualizações no Mail; atualizações no Maps; etc), a empresa voltava a dizer que estes dados não seriam transmitidos para ela. “Nós honestamente não queremos saber”, disse Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software.
O site da Apple tem uma carta de Tim Cook dedicada à privacidade. Ele diz:
Há alguns anos, os usuários de serviços de Internet começaram a perceber que, quando um serviço online é grátis, você não é o cliente. Você é o produto. Na Apple acreditamos que grandes experiências não podem ser oferecidas ao cliente às custas da sua privacidade.
Nosso modelo de negócios é muito simples: vendemos produtos incríveis. Não criamos um perfil baseado no conteúdo dos seus e-mails ou nos seus hábitos de navegação na web para vender para anunciantes. Não “monetizamos” as informações armazenadas no seu iPhone ou no iCloud. E não lemos seus e-mails nem suas mensagens para obter informações que podem ser vendidas. Nossos softwares e serviços são projetados para melhorar os nossos dispositivos. Simples assim.