Desde que o Facebook fez uma alteração em seu algoritmo no final de setembro, muitas fanpages viram uma diminuição no alcance do seu conteúdo – principalmente orgânico. Entenda o que está acontecendo com o EdgeRank
Essas reclamações foram anotadas e compartilhadas por blogs e fóruns de discussões e há uma grande confusão sobre o que está acontecendo realmente.
Com a proliferação de conteúdo que é publicado por um coletivo bilhão de perfis e 50 milhões de páginas o Facebook continuamente otimiza o algoritmo EdgeRank para determinar quem vê o que no seu feed de notícias.
Por dentro do EdgeRank
Este algoritmo é determinado por cada relação individual entre fãs e páginas. Assim, se um fã interage com mais frequência com o conteúdo de uma página do que com o de outra, ele vai ver mais conteúdo de quem interage mais no futuro.
Outros fatores que têm um impacto são o número de amigos que também gostaram de determinada página – e o tipo de interação entre os amigos e as fanpages.
Em 20 de setembro o Facebook informou que haveria uma diminuição no impacto orgânico de algumas páginas, mas que as impressões virais e as impressões pagas poderiam compensar essa diminuição orgânica.
Nas palavras do Facebook, muitas das impressões que nunca geraram engajamento eram inúteis de qualquer maneira. Por isso, a diminuição do alcance ainda manteria o engajamento ou até mesmo seria capaz de aumentá-lo.
O que aconteceu desde então varia de página para página. Algumas páginas têm visto uma queda significativa no seu alcance. Outras não têm sentido nenhuma diferença.
Na última sexta-feira o TechCrunch informou que o Facebook afirma que o alcance de página médio não diminuiu, mas alguns estudos afirmam que ele diminuiu sim.
Aqueles que viram declínio, obviamente estão fazendo muito barulho. Agora, os que não viram nenhuma mudança, não fizeram nenhum alvoroço. Eles podem creditar a qualidade do seu conteúdo ou o poder da mídia paga para justificar a manutenção do alcance.
Acontece que, a maioria dos fãs de uma página são inativos e, quando isso acontece por um tempo, o Facebook deixa de mostrar o feed para esses fãs. Esse fã passou a ser considerado irrelevante. Isso significa o que muitos já sabiam: a contagem total de fãs não é tão importante quanto acreditam que ela é.
Dito isso o que fazer?
O Facebook não é menos relevante por conta disso. Na verdade, as mudanças realmente tornaram mais fáceis para as fanpages atingirem e interagirem do que nunca. Mas com isso, precisamos entender melhor o que precisamos mudar para aumentar o alcance e o efeito das fanpages junto a seus fãs.
Adapte a sua estratégia de conteúdo
Caso o seu alcance orgânico no Facebook seja realmente baixo, o foco no alcance viral se torna mais importante. Os usuários do Facebook curtem as coisas muito mais ultimamente.
Como resultado o peso e a importância de cada interação tem se afastado das curtidas e se aproximado dos compartilhamentos e das interações. As ligações externas também diminuiem o poder de viralização, uma vez que o objetivo deve ser criar e publicar mais conteúdo que inspira compartilhamento.
Quanto mais os seus fãs compartilham, mas as chances do conteúdo viralizar, não importa o quanto o Facebook aprimore o seu algoritmo.
Mude a forma do seu conteúdo
Há um ano, a criação de conteúdo social começou a necessitar de menos esforço. Um calendário mensal de conteúdo rico em texto e mensagens poderiam ser criados em poucas horas.
Mas agora, alcançar grandes níveis semelhantes de envolvimento e crescimento exigirá um maior investimento na criação de conteúdo. Conteúdo visual leva a maioria das curtidas, comentários e compartilhamentos.
Por isso, design gráfico e algum suporte de produção podem melhorar e muito a qualidade do conteúdo, a melhoria tanto do alcance como do engajamento e, com isso, vai demorar muito mais tempo para criar o mesmo impacto com as imagens simples de outrora.
Fique mais esperto na mídia paga
O poder e a eficiência da mídia paga aumentaram na mesma medida em que a redução das impressões orgânicas tem diminuído com o tempo. Se o feed de notícias tornou-se um engarrafamento de notícias, a mídia paga tornou-se a pista de alta velocidade que permite uma grande velocidade.
Estamos tentando forçar os clientes a mudar a sua forma de pensar. Eles não serão capaz de influenciar o alcance das impressões orgânicas por muito mais do que 10%, no máximo. Estamos tentando mostrar como o pago possibilita grandes retornos. Esse é o direcionamento das novas mudanças, de acordo com uma fonte no Facebook.
Qual é a saída?
A maioria dos marketeiros não percebem a quantidade de conteúdo está sendo gerada dentro do Facebook. Como resultado disso, manter a sua presença na rede vai acabar custando mais caro.
Com tantos fãs adormecidos e inativos a mídia paga é uma ótima maneira de voltar a evolver as pessoas e atrair novos fãs para as páginas. E para isso, é preciso conteúdo cada vez melhor.
A conclusão é que a presença nas redes – independente de qual seja – vai ficando mais cara a cada dia.
O próximo ano será um ano em que muitas marcas terão que fazer escolhas difíceis: ou aumentam seus recursos no Facebook, com melhor conteúdo e mídia paga, ou partem para a análise se existem outros canais para alcançar fãs com o investimento que podem fazer.
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Este artigo foi adaptado do original, “What’s Really Happening on Facebook (and What to Do About It)”, de Matthew Wurst no Ad Age.
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