Hoje com mais de 60 unidades (dez próprias), a rede de franquias Evolute Cursos Profissionalizantes foi criada por Alexandre Loureiro em 2008, com um investimento de apenas R$ 3 mil, móveis emprestados e apenas oito computadores velhos, instalados em um sobrado alugado onde morava em Taubaté (SP). Pouco tempo depois, Vinicius Almeida passou a ser sócio, comprando 50% da empresa em dez prestações de R$ 150.
Em comum, Alexandre e Vinicius tinham a falta de capital para iniciar o negócio, mas contavam com a experiência profissional em gestão, coordenação e comercial de mais de dez anos. Antes de empreender os sócios começaram a carreira fazendo panfletagem e vendas de cursos de informática e inglês.
Já em 2009, com a boa rentabilidade da unidade de Taubaté, foram abertas novas escolas, desta vez em Tremembé e em Pindamonhangaba, no interior paulista. A partir daí, a rede passou a operar com um modelo de menor investimento, estrutura operacional mais simples, poucos funcionários e rentabilidade muito satisfatória. Atualmente a Evolute conta com 62 unidades em todo o País que oferecem mais de 50 opções de cursos profissionalizantes e de formação em inglês por meio da Pop Idiomas, segunda bandeira do grupo.
Recentemente a Evolute lançou o modelo de negócios “Evolute Cursos Fit”. Mais enxuto e de gestão simples, o novo formato foi criado para atender empreendedores interessados em abrir unidades da rede em bairros e cidades com no máximo 30 mil habitantes. Com um investimento inicial de até R$ 25 mil é possível aderir ao negócio e oferecer à população local cursos profissionalizantes com a mesma qualidade de ensino das escolas situadas em locais com maior concentração populacional. O primeiro teste com o novo modelo foi realizado com sucesso em Roseira, cidade localizada no interior de São Paulo e que conta com apenas 7 mil habitantes.
“O modelo vai impulsionar a expansão da rede principalmente no interior do País, levando opções de cursos para localidades que até então não contavam com escolas de ensino profissionalizante”, afirma Almeida. Segundo ele, a criação deste novo modelo de negócios surgiu a partir da grande procura de alunos que têm que se deslocar de suas cidades para frequentar cursos em municípios maiores em viagens que chegam a durar duas horas.