Na mesma época da polêmica das ciclofaixas em SP, me peguei pensando uma certa vez o quanto patinetes poderiam ser bastante úteis em trajetos nas cidades. Eles são fáceis de serem carregados dentro do transporte público tradicional, não exigem tanto equilíbrio e prática como skates, não são demorados de colocar quanto patins e poderiam agilizar bastante aquelas centenas de metros entre uma estação de metrô e o seu destino, ou o ponto de ônibus e o local onde você quer chegar.
No entanto, veio à minha memória esse patinete aqui, diretamente da minha infância:
Ele atende todos os critérios que eu imaginava, mas realmente, do que eu me recordo, exigia um tanto de esforço patinar com esse negócio, e o controle da direção não era exatamente confiável.
Mas é como dizem, enquanto você está aí tendo ideias, tem outras pessoas executando essas ideias. Foi exatamente trabalhando na criação de melhores patinetes urbanos que surgiram os Olaf scooters, criação de um grupo esloveno.
Os Olaf são oferecidos em dois modelos: um executivo, mais discreto e que acompanha uma mala, perfeito para aquela correria dentro de aeroportos; e outro mais urbano, que pode ou não ser anexado a uma mochila.
Com rodinhas maiores do que o meu patinete da infância, o Olaf oferece mais velocidade, melhor controle da direção e estabilidade, com direito a amortecedor de impacto para trajetos mais irregulares.
Com pouco mais de uma semana de Kickstarter, o Olaf já arrecadou mais de 50% do financiamento necessário para ser produzido. Confesso que achei os valores um pouco puxados – o Olaf Urban, sem a mochila, custa 270 dólares, bem mais do que os cerca de 100 reais que se gasta com um daqueles patinetes das antigas – mas pode ser uma interessante iniciativa para promover formas de transporte alternativo nas grandes cidades.
Além de adquirir o Olaf em primeira mão, no Kickstarter é possível gravar seu nome, o logo da sua empresa ou alguma marca na parte de baixo da prancha de madeira do patinete, transformando-o em um item exclusivo.
Não sei vocês, mas eu certamente toparia sair patinando pelas ruas no meu dia a dia. Bem mais fácil que estacionar carro ou achar um bicicletário para guardar a sua bike.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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