A proporção áurea vem encantando pessoas ao longo de séculos. Dizem que ela pode ser encontrada na natureza, na arquitetura, em pinturas de Leonardo da Vinci e até no corpo humano. Infelizmente, boa parte do mito que rodeia a divina proporção foi bastante exagerado.
Alguns estudiosos – como o matemático Keith Devlin, o físico Donald E. Simanek e o astrofísico Mario Livio – vêm tentando por muitos anos desmistificar a proporção áurea. Por exemplo, Devlin nota que diversos exemplos populares – o Partenon, as pirâmides egípcias, a Mona Lisa – na verdade não se encaixam na proporção áurea. O que há de real na divina proporção? Vamos conferir.
Um pouco de história
Antes de tudo: o que é a proporção áurea? Ela surge quando você divide uma linha em dois pedaços (A e B), de forma que a razão entre eles (A/B) é igual à razão entre a linha inteira e o pedaço maior ((A+B)/A). Isto é aproximadamente igual a 1,618.