Muitas empresas de tecnologia estão acostumadas a promover hackatons, maratonas de programação em que a equipe é convidada a imaginar um produto e produzir um protótipo. Foi a partir de um desses hackatons, ocorrido dentro da Secret, empresa homônima ao app de segredos que chegou a ser proibido no Brasil, que surgiu a ideia do Ping. Trata-se de um aplicativo simples que é ativado assim que o seu celular é travado. Nesses momentos, ele vai buscar por assuntos que você tenha marcado como interesse – quem sabe os filmes do momento, ou as pesquisas que são tendência nos últimos dias – e te notificar na tela do celular.
Visualmente, o Ping é super simples. A tela com fundo preto te convida a clicar em um ponto que fica localizado no canto superior direito, e ao arrastá-lo, é como se você estivesse removendo uma película da tela do smartphone.
Acessar o app, contudo, é um tanto inútil – ele não oferece conteúdos assim que você abre, mas sim quando ele bem entende, ou quando as informações aparecem. Segundo os desenvolvedores, a intenção era ser minimalista e não atormentar os usuários com muitas atualizações diárias.
Considerando que vivemos na sociedade da informação, é interessante que um app se disponha a fazer essa curadoria por você e avisá-lo apenas quando houver algo importante. Contudo, acredito que boa parte de nós já tenhamos estabelecido quais são nossos principais canais de notícias, e não precisamos de um app como esse para sabermos, por exemplo, quais são os melhores filmes da semana.
A longo prazo, o Ping pode se tornar uma variante do Yo – de acordo com definições prévias do usuário, ele poderia mostrar, por exemplo, a notícia mais lida do seu site favorito, ou alguma que esteja sendo bastante comentada. Do jeito que se estrutura hoje, o Ping parece apenas uma ideia que está esperando a movimentação dos usuários para se transformar em algo maior (que foi basicamente o que aconteceu com o Yo).
Para quem quiser experimentar, o Ping está disponível para iOS e promete uma versão Android para breve.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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