A Polaroid é uma daquelas marcas do passado que se recusa a morrer: a rica família americana Pohlad fechou um acordo de US$ 70 milhões para controlar a empresa. O CEO, claro, está bastante otimista: este seria “o próximo passo no atual ressurgimento de nossa icônica marca”.
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Um representante da família diz ao jornal Star Tribune que “nós vemos a Polaroid como uma marca icônica, e com um modelo de licenciamento que está funcionando”. Ela licencia a marca Polaroid para outras empresas, que fabricam tablets Android e TVs. Hoje, a empresa tem apenas 25 funcionários.
Com a aquisição, a Polaroid conseguirá pagar US$ 18 milhões em dívidas que se acumulam há anos, ao longo de seus processos de recuperação judicial – a história recente da Polaroid é bem conturbada.
Fundada em 1937, ela começou vendendo óculos de sol polarizados. Uma década depois, em 1948, ela apresentou o produto que a tornaria famosa por décadas: a câmera instantânea.
Os problemas vieram para a Polaroid nos anos 90, com a popularização gradual das câmeras digitais: ela não aguentou a concorrência da Sony, Canon, Nikon e outras. Em 2001, ela pediu proteção contra falência.
Em 2005, ela parecia ter uma salvação: a Petters Group Worldwide comprou a marca Polaroid por US$ 426 milhões, com o objetivo de usá-la em vários produtos para consumidor – não apenas câmeras. Para reduzir os prejuízos, ela parou de fabricar câmeras instantâneas em 2007.
Em 2008, más notícias: ela pediu proteção contra falência de novo, depois que Tom Petters – dono da Petters Group Worldwide – passou a ser investigado em um caso de pirâmide financeira. (Ele foi condenado a 50 anos de prisão.) Em 2009, depois de muita briga na justiça, a Polaroid passou para as mãos de duas empresas privadas.
