A internet e, especialmente,
as redes sociais, jogam luz à discussão da Economia da Dádiva. A percepção de
coletividade, de um mundo sem fronteiras, é algo que tem aguçado por demais a
curiosidade de estudiosos por aí. Uma opinião, um vídeo ou um post podem rodar o
mundo em questões de segundos, bastando cair no gosto coletivo. Nós, do
marketing digital, costumamos dizer que este é o fenômeno do “viral”.
as redes sociais, jogam luz à discussão da Economia da Dádiva. A percepção de
coletividade, de um mundo sem fronteiras, é algo que tem aguçado por demais a
curiosidade de estudiosos por aí. Uma opinião, um vídeo ou um post podem rodar o
mundo em questões de segundos, bastando cair no gosto coletivo. Nós, do
marketing digital, costumamos dizer que este é o fenômeno do “viral”.
No entanto, o que venho
debater aqui é um caso específico. No último dia 17 de maio, ONGs, pessoas e
empresas celebraram o Dia Mundial de Combate à Homofobia pelas… mídias sociais!. Que fenômeno é esse que vem pipocando militantes por aí? Mantém uns, transformam outros. O fato é que levantaram a bandeira do arco-íris pelas
mídias digitais, levando os usuários a um frenesi de ciberativismo, que
chamarei aqui de onda rosa.
debater aqui é um caso específico. No último dia 17 de maio, ONGs, pessoas e
empresas celebraram o Dia Mundial de Combate à Homofobia pelas… mídias sociais!. Que fenômeno é esse que vem pipocando militantes por aí? Mantém uns, transformam outros. O fato é que levantaram a bandeira do arco-íris pelas
mídias digitais, levando os usuários a um frenesi de ciberativismo, que
chamarei aqui de onda rosa.
Primeiramente, o dia foi
iniciado com a hashtag #BrasilSemHomofobia entre os 5 trending topics
nacionais, permanecendo assim durante boa parte do dia. O deputado federal Jean
Wyllys, o estilista Carlos Tufvesson, a cantora Preta Gil e outros notáveis
deram um belo assopro para que a onda rosa ganhasse contornos bem avolumados.
Mas o curioso mesmo ainda estava por vir.
iniciado com a hashtag #BrasilSemHomofobia entre os 5 trending topics
nacionais, permanecendo assim durante boa parte do dia. O deputado federal Jean
Wyllys, o estilista Carlos Tufvesson, a cantora Preta Gil e outros notáveis
deram um belo assopro para que a onda rosa ganhasse contornos bem avolumados.
Mas o curioso mesmo ainda estava por vir.
Ora, todos nós sabemos que o
apoio à causas tão polêmicas não fazem parte dos planejamentos de marketing das
grandes marcas do país. Além de desagradar boa parte de seus consumidores, a
empresa corre o risco de arranhar a sua imagem que durante anos se dedicou a
construir e preservar. Mas então por que elas estão “saindo armário”?
apoio à causas tão polêmicas não fazem parte dos planejamentos de marketing das
grandes marcas do país. Além de desagradar boa parte de seus consumidores, a
empresa corre o risco de arranhar a sua imagem que durante anos se dedicou a
construir e preservar. Mas então por que elas estão “saindo armário”?
Neste 17 de maio de
2012, a empresa de compras coletivas, Groupon
Brasil, a de roupas masculinas Reserva, o Banco do Brasil, o SESC Rio, o Governo
do Rio de Janeiro e até mesmo a equipe de som Furacão 2000 se posicionaram a
favor da celebração do dia, com mensagens de respeito à diversidade, combate à
homofobia e promoção de uma sociedade mais tolerante e fraterna.
2012, a empresa de compras coletivas, Groupon
Brasil, a de roupas masculinas Reserva, o Banco do Brasil, o SESC Rio, o Governo
do Rio de Janeiro e até mesmo a equipe de som Furacão 2000 se posicionaram a
favor da celebração do dia, com mensagens de respeito à diversidade, combate à
homofobia e promoção de uma sociedade mais tolerante e fraterna.
A Groupon Brasil seguiu a
receita do “Keep Calm e Ame Quem Você Quiser”, com uma bandeira do arco-íris no
topo da arte e o logotipo da empresa ao final. A Reserva – aquela que o
apresentador Luciano Huck não deixa de usar aos sábados – lançou mão do maior
símbolo LGBT, a bandeira do arco-íris com os seguintes dizeres: “Hoje é dia
internacional contra a homofobia. Viva a diversidade. Viva o ser humano. Viva o
respeito. Viva o amor. Viva a paz”.
receita do “Keep Calm e Ame Quem Você Quiser”, com uma bandeira do arco-íris no
topo da arte e o logotipo da empresa ao final. A Reserva – aquela que o
apresentador Luciano Huck não deixa de usar aos sábados – lançou mão do maior
símbolo LGBT, a bandeira do arco-íris com os seguintes dizeres: “Hoje é dia
internacional contra a homofobia. Viva a diversidade. Viva o ser humano. Viva o
respeito. Viva o amor. Viva a paz”.
O Banco do Brasil foi além. “No Dia Internacional de Combate à Homofobia, o BB afirma seu compromisso com o
respeito à diversidade e apoia o combate à homofobia”. Finaliza a arte que
mostra dois rapazes de mãos dadas com sua logo e slogan “Bom Para Todos”. O
SESC Rio, por sua vez, tomou emprestado a hashtag do twitter e fez uma arte
simples com as cores do arco-íris, #BrasilSemHomofobia e disse que era contra
qualquer tipo de preconceito.
respeito à diversidade e apoia o combate à homofobia”. Finaliza a arte que
mostra dois rapazes de mãos dadas com sua logo e slogan “Bom Para Todos”. O
SESC Rio, por sua vez, tomou emprestado a hashtag do twitter e fez uma arte
simples com as cores do arco-íris, #BrasilSemHomofobia e disse que era contra
qualquer tipo de preconceito.
O Governo do Rio aproveitou
para legitimar seu Programa Estadual Rio Sem Homofobia, com a figura de duas
lésbicas e destaque para seu Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567). E, por
último, mas não menos funcional, a Furacão 2000 difundiu para seus quase 50 mil
fãs e funkeiros um “Xô preconceito!”, com a figura do paizão do funk, Rômulo
Costa, e sua atual companheira e apresentadora, Priscila Nocetti.
para legitimar seu Programa Estadual Rio Sem Homofobia, com a figura de duas
lésbicas e destaque para seu Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567). E, por
último, mas não menos funcional, a Furacão 2000 difundiu para seus quase 50 mil
fãs e funkeiros um “Xô preconceito!”, com a figura do paizão do funk, Rômulo
Costa, e sua atual companheira e apresentadora, Priscila Nocetti.
Foi engajado. Foi coletivo. Foi
compartilhado, debatido e discutido. Foi democrático. Mais uma vez a sociedade
brasileira virtual traz para a rede suas questões, impasses e opiniões. É
sadio. É bom. Causa um estrondo significativo. Era isso que as marcas queriam? A propósito, o 17 de maio é o
Dia Internacional da Luta contra a Homofobia porque foi nessa data, em 1990,
que a Organização Mundial da Saúde (OMS) consertou um erro histórico e retirou
a homossexualidade da lista de doenças mentais. #QueBom
compartilhado, debatido e discutido. Foi democrático. Mais uma vez a sociedade
brasileira virtual traz para a rede suas questões, impasses e opiniões. É
sadio. É bom. Causa um estrondo significativo. Era isso que as marcas queriam? A propósito, o 17 de maio é o
Dia Internacional da Luta contra a Homofobia porque foi nessa data, em 1990,
que a Organização Mundial da Saúde (OMS) consertou um erro histórico e retirou
a homossexualidade da lista de doenças mentais. #QueBom
Por Diego Cotta, jornalista e pós-graduando em comunicação e marketing em mÍdias digitais.
Via RSS de Blog Mídia8!
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