Várias abordagens da psicologia têm tratado o
fenômeno das redes sociais como responsáveis pelo traço marcante do
egocentrismo e isolamento social, o que tem ocasionado doenças mentais como o “vício na internet”, “depressão do Facebook”, etc. Vemos também empresas
tradicionalmente conservadoras que recusam-se a participar do crescimento das
redes sociais por julgarem desnecessário ou por já terem uma cartela
satisfatória de clientes.
fenômeno das redes sociais como responsáveis pelo traço marcante do
egocentrismo e isolamento social, o que tem ocasionado doenças mentais como o “vício na internet”, “depressão do Facebook”, etc. Vemos também empresas
tradicionalmente conservadoras que recusam-se a participar do crescimento das
redes sociais por julgarem desnecessário ou por já terem uma cartela
satisfatória de clientes.
Em contrapartida a esses dois posicionamentos, vários
teóricos da psicologia social enxergam as redes como forma de integração e
participação social. “O princípio é conhecido há muito tempo e é precisamente a
replicação deste fenômeno ao nível de produtos e serviços que as marcas
procuram reproduzir através das redes sociais online pelos seus ‘embaixadores’ – pessoas selecionadas para demonstrar e transmitir os princípios da uma marca
de forma a disseminá-los pela sua rede de contatos. Estes são também dados que
interessam a organismos públicos para planejar iniciativas de alteração de
comportamentos”, define Jonah Lehrer na Wired.
A Amcham,
por sua vez, divulgou um estudo feito junto a executivos de marketing de
empresas associadas, que indica que 96% já reconhecem as redes sociais como
importante canal fomentador de negócios e que 65% planejam aumentar as ações e
verbas destinadas a essas ferramentas em 2012. Outros 31% dizem que manterão os
aportes no nível deste ano.
por sua vez, divulgou um estudo feito junto a executivos de marketing de
empresas associadas, que indica que 96% já reconhecem as redes sociais como
importante canal fomentador de negócios e que 65% planejam aumentar as ações e
verbas destinadas a essas ferramentas em 2012. Outros 31% dizem que manterão os
aportes no nível deste ano.
O reconhecimento ainda é um tabu para os “não usuários”.
Entretanto, cada vez mais os especialistas estão percebendo que não se trata de
uma rede de tecnologia, mas de relacionamento, e que não usar é quase
impossível. As crianças que nascem hoje não sabem o que é viver sem essa forma
de relacionar, assim como muitos de nós não sabem o que é viver sem luz.
Isolamento, egoísmo, egocentrismo e narcisismo são problemas sociais existentes
independentemente das redes virtuais. Será que através delas esses problemas
não estão apenas tornando-se expostos?
Entretanto, cada vez mais os especialistas estão percebendo que não se trata de
uma rede de tecnologia, mas de relacionamento, e que não usar é quase
impossível. As crianças que nascem hoje não sabem o que é viver sem essa forma
de relacionar, assim como muitos de nós não sabem o que é viver sem luz.
Isolamento, egoísmo, egocentrismo e narcisismo são problemas sociais existentes
independentemente das redes virtuais. Será que através delas esses problemas
não estão apenas tornando-se expostos?
Quanto às empresas conservadoras, o caminho é
irreversível. Estamos cada vez mais perto do “ou se relaciona onde os clientes
estão ou não se relaciona”.
irreversível. Estamos cada vez mais perto do “ou se relaciona onde os clientes
estão ou não se relaciona”.
Por Cínthia Demaria, jornalista, social media e blogueira. @cika_demaria
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