Na última semana, muito se falou sobre a queda do número de tuiteiros no Brasil, enquanto que o Facebook, Pinterest e Tumblr ganham cada vez mais espaço entre os manolos. Por mais que apontem a diminuição de usuários e tudo mais, será que isso é mesmo importante para os criadores dessas redes, atualmente?
Nenhuma delas é paga (e até por isso levantamos a questão se nós somos os clientes ou a mercadoria do negócio), mas todas precisam encontrar alguma forma de monetizar a parada pra se sustentar. Seja por meio da abertura de espaço para a publicidade ou venda de ações, as redes precisam de grana pra garantir o leitinho das crianças oferecer melhorias e se expandir.
O problema é a forma como estão fazendo isso. Com a mudança das redes sociais de um simples site divertido e útil pra um verdadeiro modelo de negócio, a preocupação com o público parece ter ficado em segundo plano, como apontado neste texto aqui, do editor do The Atlantic. Se antes ter um número muito grande de usuários era superbacana, agora, a importância não é só essa. As redes precisam avaliar o que vão fazer com o público que já possuem.
E é aí que está o perigo, pra gente, pelo menos. Cada vez que as redes vão se tornando mais uma indústria, as coisas vão ficando mais desagradáveis. Ganhamos mais anúncios no ~face~, o tumblr fica mais confuso, o twitter mais irritante. Mas isso tudo não significa que as redes sociais estão um saco e elas merecem e devem acabar. Como dito pelo editor, elas só estão prestes a ficarem menos inscríveis … ou será que não?
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