Como deve ser o primeiro smartphone de alguém que até então só teve celulares simples? Bem, ele deve ao menos cumprir com as funções básicas que diferenciam um smart de um featurephone — acessar a internet, rodar apps bacanas e tudo mais. Os aparelhos mais baratos costumam deixar a desejar nesse aspecto — desempenho fraco, lentidão, travamentos e outros problemas que fazem com que os usuários fiquem danados da vida e acabem tendo uma péssima primeira experiência com um smartphone. Com o Moto E, a Motorola quer mudar isso e dar ao usuário de um smartphone econômico uma experiência que pode ser comparada — em vários aspectos — a usar um celular high-end.
É impossível falar do Moto E sem citar os dois acertos recentes da Motorola: o espetacular Moto X, talvez o smartphone que mais tenha trazido coisas novas ao mundo do Android nos últimos anos, e o Moto G, a vitória do bom e barato, o smartphone possibilitou que a Motorola provasse ser possível aliar qualidade e preço acessível. O que o Moto E quer fazer é ir além das conquistas do Moto G, com hardware bom e ainda mais barato, para que todos se sintam bem-vindos ao mundo dos smartphones quando estiverem migrando dos celulares básicos para os mais espertos.
E a Motorola conseguiu novamente. O Moto E não é perfeito, mas suas pequenas falhas não prejudicam o resultado final.