Nós falamos por aqui sobre o OnePlus One, que pretende ser o “flagship killer”: ele tem ótimas especificações, mas custa bem pouco – a partir de US$ 299. Este smartphone tem um objetivo difícil, mas consegue atingi-lo: ele é tão barato e tão bacana que beira o inacreditável.
O que é?
É um smartphone de alta qualidade que custa US$ 299 sem contrato com operadora, e que roda CyanogenMod – uma versão modificada do Android – direto da caixa. É um Nexus em tudo, exceto no nome. É um monstro de 5,5 polegadas com processador Snapdragon 801 e bateria de 3.100 mAh. É outro smartphone que se chama “One”. É um aparelho de uma start-up com sede em Shenzhen, China, que parece bom demais para custar US$ 299. É um ótimo negócio.
Por que é importante?
Por anos, o Google domina o espaço de smartphones desbloqueados e baratos (pelo menos nos EUA) com sua linha Nexus. Afinal, quem mais poderia oferecer um smartphone de US$ 700 por US$ 300 sem ter bilhões para subsidiar o hardware?
A OnePlus aparentemente encontrou uma maneira (com margens de lucro mínimas, sem dúvida) e o resultado final é um dispositivo gigante de alta qualidade, que não só oferece uma relação quase absurda de custo-benefício, como faz isso sem ter relações com o Google. Sim, o OnePlus One ainda vem com apps do Google, mas os botões Menu/Home/Voltar físicos e o sistema operacional modificado são algo que você nunca veria em um Nexus.
O OnePlus One pode ser o início de smartphones incríveis e baratos – abaixo dos US$ 400 – que não são completamente projetados pelo Google. É uma boa reviravolta.