O Samsung Series 9 foi um dos melhores ultraportáteis com Windows do ano passado. Ainda que não tenha ficado a par em especificações ou benchmarks com algumas das máquinas mais parrudas, ele era o mais usável delas. Neste ano, com os ultrabooks recebendo melhorias notáveis em relação à geração passada, o Series 9 permanece como um dos melhores. Mas ele ainda não é perfeito.
O que é?
Um dos principais concorrentes do MacBook Air e um lembrete de que máquinas belas e bem construídas não são exclusivas da Apple.
Para quem é?
Usuários de Windows que se importam com design tanto quanto com desempenho.
Design
Um perfil fino, corpo de alumínio escovado e qualidade de construção extremamente sólida fazem o look and feel parecer com o de um hipotético MacBook Air preto de 15″. O que seria bem legal, na verdade. Mas ele também tem pequenos truques funcionais, como uma moldura realmente fina e tela anti-reflexiva. Por que todos os produtos da Samsung não se parecem com esse? (Menos a horrível borda cromada em torno do trackpad.)
A melhor parte
O trackpad. Rolagem, cliques, zoom — ele faz suavemente o que se espera dele. Isso é raro em máquinas Windows, especialmente em um ultrabook.
A falha trágica
O teclado. As teclas não parecem tão baratas quanto as do ano passado, mas elas também não têm o clique e profundidade (uma das forças do modelo de 2011), o que passa pouca segurança ao digitar. Escrever nele é como usar o Zenbook do ano passado ou um Vaio Z — e isso não é uma coisa boa.
Isso é esquisito…
Por alguma razão, o acabamento em metal escovado é muito mais “pegajoso” que o dos MacBooks ou mesmo que o dos Lenovos ou Dells.
Notas de teste
- A tela de 1600×900 é incrivelmente brilhante — mais do que o MacBook Air e sua tela de 1440×900. E é anti-reflexiva! (yay!) Mas como a maioria das telas com Windows 7, a paleta de cores é mais lavada se comparada à do OS X.
- Como um todo, a tela é muito boa, com muito mais espaço de fato do que você está acostumado em notebooks desse tamanho.
- O SSD de 128 GB padrão é extraordinariamente apertado, com até 30 GB de valioso espaço destinado a partições de recuperação e hibernação de fábrica.
- O Series 9 nunca ficou quente ao toque e não deixou calor escapar do teclado, que é a forma com que alguns ultrabooks têm (desconfortavelmente) dispersado o calor para evitar temperaturas MacBookianas.
- No que toca à qualidade de construção, o Series 9 é absurdamente sólido. Todos que tocam a coisa comentam como ela é leve e robusta.
- O desempenho gráfico (Diablo III) está no mesmo nível de outros ultrabooks Ivy Bridge, sem lentidão após uso prolongado.
- A retroiluminação do teclado é tão escura que leva algum tempo até que se perceba que há luz ali.
- A Samsung insiste em carregar um monte de porcarias nesta bela máquina — o “Software Launcher” é a versão mais desengonçada e pesada do dock do OS X que você possa imaginar.
Devo comprá-lo?
Sim. O Series 9 custa, lá fora, US$ 1.400, o que o coloca no nível do MacBook Air intermediário e outros ultrabooks premium, e desempenho e design são sólidos o bastante para torná-lo uma interessante alternativa ao MacBook Air.
E há uma séria dúvida sobre por que todas as suas coisas não se parecem com essa, Samsung. Essa máquina é linda. Ela faz quase tudo corretamente e se sai melhor em alguns recursos da Apple. No fim das contas, o MBA e provavelmente no novo Asus Zenbook ainda estão um pouco à frente, mas para usuários Windows este é uma excelente escolha.
Especificações da unidade analisada
- Processador: Intel Core i5 1,7 GHz “Ivy Bridge”
- RAM: 8 GB
- Armazenamento: SSD de 128 GB
- Gráficos: Intel HD Graphics 4000
- Tela: 15″, 1600×900
- Portas: Micro HDMI, 2 USB 3.0, 1 USB 2.0, Mini VGA, Cartão SD
- Dimensões: 35,5 x 23,6 x 1,4 cm
- Peso: 1,64
- GizRank: 4