X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Sem testes públicos, fica mais difícil confiar nas urnas eletrônicas


Há tempos, a urna eletrônica brasileira é cercada por mistérios de segurança: ela é realmente difícil de hackear? Como saber se os votos foram contabilizados de forma certa? É difícil saber: o Tribunal Superior Eleitoral não vai fazer um teste público das urnas antes das eleições deste ano.

Segundo O Globo, o TSE não expõe seus sistemas e aparelhos para técnicos independentes desde as últimas eleições. Foi quando um hacker alegou ter fraudado eleições sem invadir as urnas.

SAIBA MAIS: A história e os mistérios de segurança que rondam a urna eletrônica brasileira

O TSE realizou dois Testes Públicos de Segurança, em 2009 e 2012. No primeiro, ninguém conseguiu violar a urna, mas só alguns programas específicos puderam ser utilizados; mesmo assim, o tribunal bateu o martelo e afirmou que as urnas eram seguras.

No segundo teste, uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu refazer o sequenciamento dos votos. Funciona assim: a urna eletrônica embaralha os votos para dificultar que um hacker consiga descobrir quem votou em cada candidato. Mas, com acesso ao código-fonte, a equipe logo descobriu a equação usada para fazer isso, e então desembaralhou os votos no teste.

No entanto, segundo o TSE, eles não quebraram o sigilo do voto, porque não relacionaram o nome dos eleitores com os votos digitados na urna. Só por isso, a urna foi novamente considerada segura. Mas o problema foi corrigido? Diego Aranha, um dos membros da equipe da UnB, gostaria de saber:

Eu aguardava ansiosamente os testes de 2014 para verificar pelo menos se os problemas de segurança que descobrimos (em 2012) haviam sido corrigidos. Mas isso não vai acontecer e lamento por isso. Eu realmente acredito que as urnas eletrônicas brasileiras seriam viradas pelo avesso se pudéssemos fazer testes realistas e sem restrições nelas. Mas o TSE nos impede.

Este ano, o TSE criou um grupo de segurança para testar os aparelhos e sistemas usados nas eleições. São 12 pessoas, mas só uma delas vem de fora da Justiça Eleitoral: Mamede Lima-Marques, professor da UnB. Ele diz ao Globo que “as fragilidades detectadas no último teste já foram sanadas”, e defende que testes públicos não precisam ser realizados todos os anos: “fazer esses testes é algo caro, complicado e demorado”.

acacfec PstbDbrk A

Via RSS de Gizmodo Brasil

Leia em Gizmodo Brasil

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot